7 de setembro de 2016

Personagem do Mês de Setembro de 2016

Quando fiz meu curso de informática básica, entre 22 de Janeiro a 11 de Agosto de 1998, eu comecei a vendo o IPD que era a Introdução ao Processamento de Dados (Estudos que consistiam em assistir mais aulas do que mexer no PC), o MS-DOS que é um sistema operacional cujo significado é um acrônimo de MicroSoft Disk Operating System da Microsoft que foi comprada para ser usada nos PC’s da IBM e, por fim, o Windows 95. O curso demorou em torno de 6 meses indo todo dia para a aula durante a tarde. Esse foi o período em que eu comecei a entender e me interessar por várias questões computacionais, emulações e pelo desenvolvimento de jogos assim como pelo GameHacking.
Os jogos para PC’s sempre foram um assunto quase que totalmente desconhecido em termos de contato direto para mim, tudo que eu conhecia desta plataforma veio de informações das revistas especializadas em games que sempre traziam várias matérias sobre o assunto como previews, reviews, análises e etc. Mesmo assim, o PC era algo fora do alcance de muitos, ou seja, bem menos pessoas do que vemos hoje em dia tinha sequer alguma condição para possuir um computador em casa. Mas nem por isso a coisa toda acabou sendo um fator inibidor para o lançamentos de diversos títulos, inclusive, de sucesso como Stunts que foi desenvolvido em 1990, Wolfenstein 3D que já tem mais de 20 anos de existência, European Championship de 1992 e que animou as tardes de muitos amantes do futebol, Prince of Persia, dentre muitos outros com o inesquecível Donkey Kong, SimCity, Championship Manager e até mesmo o distante Carmen Sandiego. Pertinentemente encontrei na internet um vídeo do meu amigo Velberan falando sobre o começo dos jogos para PC. Confiram a seguir:

O COMEÇO DOS JOGOS PARA PC

E temos também uma sugestão para sete (7) jogos indispensáveis para PC MS-DOS


PC MS-DOS - 7 Jogos Indispensáveis

E foi pensando nessa (Para os mais jovens obscura) plataforma que esteve presente inclusive gamisticamente falando na vida de muitos, que hoje trago até você, quer seja membro da Retro-Gamers Brasil G+ ou visitante do Gamer Desconstrutor, um quadro de batalha dedicado somente sobre personagens que estiveram presencialmente forte em jogos para MS-DOS. Vamos conhecer um pouco de cada um deles?
Lemmings: Desenvolvido pela DMA Design e publicado originalmente para Amiga pela Psygnosis, Lemmings foi um game lançado em 1991 que trazia uma mecânica bastante interessante para a época, classificada como puzzle-plataforma, o objetivo do jogo é conduzir os Lemmings até uma porta que funciona como saída do estágio, mas para isso temos a nossa disposição vários tipos de Lemmings com recursos distintos, como o 'Flame Trowers', que usa seu lança-chamas para destruir obstáculos, os 'Diggers' que conseguem cavar no chão, os 'blockers' que servem como barreira de contenção impedindo que outros Lemmings passarem por eles, dentre outras muitas funcionalidades.
A minha relação pessoal com Lemmings foi bastante frustrante na época, ao mesmo tempo em que eu ficava louco de vontade de jogar por conta das matérias que eu acompanhava de revistas como Ação Games, eu mesmo nunca pude experimentar este título num legítimo cartucho para qualquer de suas conversões, como para Super Nintendo ou Nintendo, e muito menos para Commodore 64, FM Towns (Uma variação de PC originado no Japão). Muito tempo depois eu vim conhecer o game através de emulação, mas somente olhei o jogo. A segunda versão desse jogo, Lemmings 2: The Tribes, recebeu, além de melhorias gráficas, um aperfeiçoamento em sua jogabilidade, fora a dificuldade que ficou bem elevada se comparado ao primeiro game.

Jazz Jackrabbit: Desenvolvido pela Epic Megagames com exclusividade para PC’s e, posteriormente, para o portátil da Nintendo Game Boy Advance, Jazz Jackrabbit é um jogo aonde controlamos um coelho chamado Jazz que usa como arma a LFG-2000 capaz de disparar plasma sua missão é salvar seu planeta Carrotus e a Princesa Eva.
Jazz ficou em terceiro lugar na enquete conforme visto na imagem da mesma acima (Segunda deste post), pessoalmente eu nunca se quer joguei esse game, e pouco eu conhecia sobre ele, sabe-se que o primeiro jogo da série foi criado no ano de 1994, seguido por Jazz Jackrabbit 2. Já Jazz Jackrabbit 3 nos traz uma ambientação tridimensional.

Ben Full Throttle: Quem assistiu e gostou dos filmes da série Mad Max com certeza irá se identificar com a ambientação de Full Throttle, jogo de ação e aventura desenvolvido e lançado pela LucasArts no dia 30 de Abril de 1995. Este foi o décimo jogo a ser produzido usando o motor gamedevelopment Script Creation Utility for Maniac Mansion, ou conhecido somente pelas iniciais SCUMM. 
Essa foi outra pérola do passado a qual não tive contato algum, o jogo de fato lembra por de mais Mad Max devido a sua ambientação retratar um futuro apocalítico com muitas áreas desértica e rochosas. A história do jogo é focada em Ben, o líder de uma gangue conhecida por The Polecats, composta por motoqueiros. 

William Blazkowicz: Filho de uma família de emigrantes polacos, William Joseph Blazkowicz nasceu nos EUA em 15 de Agosto de 1911. Blazkowicz tornou-se sargento do exército Americano durante a Segunda Guerra Mundial, posteriormente veio a ser recrutado à fazer parte da OSA, a Agencia Americana de Ações Secreta, cuja missão era investigar ações secretas do Terceiro Reich.
Até então eu não sabia que o nome desse personagem era William Blazkowicz e muito menos que seus amigos o haviam lhe dado o apelido de B.J. Na verdade eu nunca fui muito de jogar Wolfenstein, mas pesquisando aqui, descobri que Blazkowicz estreou-se na série em 1992 no jogo Wolfenstein 3D, produzido pela id Software para MS-DOS, Mac, Apple IIGS, Acorn Archimedes, Amiga 1200, AmigaOS 4 ,NEC PC-9801, 3DO, Atari Jaguar, Super NES dentre outros. Começou por ser um protagonista silencioso, mas mais tarde tornou-se um herói padrão com diálogos, aparecendo desde então na maior parte dos jogos da série, excepto em Enemy Territory. Matthew Kaminsky é quem lhe dá a voz em Return to Castle Wolfenstein, Peter Jessop em Wolfenstein e Brian Bloom em Wolfenstein: The New Order.

Quadro de Batalha: Creio que nesse assunto eu simplesmente extrapolei no quesito simplicidade e agilidade, tudo que fiz aqui foi pegar uma imagem do jogo original, mas sem qualquer inimigo na tela e introduzir os Sprites ou pixel arts dos personagens que perderam a batalha por votação NA ENQUETE, tudo foi extraído do site Spriters-Resource.
Também resolvi fazer uma brincadeira política no meio do quadro, bem facinho de encontrar visto que eu não usei NPC’s nesse quadro. Resolvi pesquisar a imagem de um PC antigo para por o quadro de batalha no monitor do mesmo. Esperando que tenham gostado do meu simplório quadro de batalha, despeço-me desejando Vida Longa e Próspera!
\\//_

12 comentários:

  1. Seu coxinha, golpista, fascista e opressor!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Daqui a pouco aparece um mortadela revoltado por aqui kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Como você falou sobre Wolfenstein 3D (pelo menos um pouco), em algum futuro próximo há a possibilidade de você falar sobre a tecnologia usada nesse jogo e no Doom para fazer o efeito de primeira pessoa?

    Há um vídeo no Youtube com o título Doom WASN'T 3D! - Digressing and Sidequesting (embora alguns discordem), mas eu acredito que você é a pessoa mais indicada e com mais propriedade para falar do assunto.

    Obrigado pela atenção e sucesso.

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    1. Posso dar uma olhada nisso sim, só que preciso primeiro concluir a maratona Castlevania que deve esta sendo retomana na próxima quarta feira...

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    2. O Jurassic Park de SNES também tinha partes em 3D (a taxa de quadros era horrível nessas partes), e isso sem usar os chips especiais, como o SuperFX. Talvez seja a mesma tecnologia, baseada em manipulação matemática de imagens 2D para dar a impressão de 3D.

      https://archive.org/stream/SNES_Force_Issue_04_1993-10_Impact_Magazines_GB#page/n25/mode/2up

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  3. Ah sim, caso você considere a minha sugestão, seria possível fazer uma paralelo dessa tecnologia com que a SEGA fez com os calabouços dos jogo Phantasy Star de Master System?
    Até hoje eu não entendi muito bem como a SEGA fez isso.

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    1. Obrigado. Você é uma pessoa muito bacana. =D
      Aguardarei pacientemente e feliz já que as postagens de Castlevania retornarão em breve.

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  4. Isso é verdade, sobre a dificuldade de encontrar um PC na casa das pessoas antigamente. E não estou falando do preço, eu falo da questão do desconhecimento mesmo.

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    1. O que você achou da montagem do quadro?

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    2. Política e videogame não combina.
      Videogame é apenas diversão, entretenimento. Não possui função social, não precisa representar ninguém ou grupo algum, e obviamente não é uma obra de arte, embora tenha muitos elementos artísticos dentro dos jogos. É igual a música, que obviamente não é Matemática, mas está cheia de Matemática em suas notas e composições.
      Em outras palavras Yoz. Não exija do videogame algo que ele não é.

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  5. Muito bom o texto. O quadro ficou legal também. Simples, mas muito bom.

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