Personag... Quer dizer... Nave do Mês de Novembro de 2016

Jogos de nave... Se existe um estilo do entretenimento eletrônico que eu curtia de mais, eram os famosos jogos de navinha, ou se preferirem, os ”Shoot em up” (Ou simplesmente ”Shmups” que é como eu gosto de pronunciar), e desde muito jovem que eu já me aventurava com coisas bem antigas. Lembro-me de um jogo chamado Tokio, para os Arcades, que foi um dos primeiros games que mais me deixaram empolgado e intrigado por sua atmosfera. Na verdade, quando criança, sempre fui muito imaginativo. Posteriormente vim a conhecer o Time Pilot '84, logo em seguida eu vibrava com o Galaga, que foi um game que também me marcou muito. Mas um que de fato se tornou um marco na minha vida, foi Gradius 2.

Para quem não sabe, ”Shoot em up” é mais ou menos algo como ”atirando em tudo”. Possivelmente um dos gêneros gamísticos mais antigos, e este foi um dos incentivos pelos quais escolhemos a "Franquia de Nave de Batalha do Mês" como temática para a enquete de Novembro. Mas ó lembrando, não se trata apenas de uma única nave, mas de toda sua franquia. Vamos ao resultado da enquete!

Como podem ver, Thunder Force representado pela nave Broken Thunder ficou em ultimo lugar com 13% dos votos, logo atrás dele temos Silver Hawk servindo de símbolo dos jogos da série Darius com 20%. Em segundo lugar com a prata, R9S representando a saga R-Type com 21%, e por fim, com 46%, a grande vencedora, a franquia Gradius representada pela Vic Viper como personagem do mês de Novembro de 2016 na Retro-Gamers Brasil G+. Visitem e curtam a galeria do personagem do mês CLICANDO AQUI. Agora vamos à descrição de cada uma das franquias, só que para isso (Já que eu tô todo enrolado aqui) irei invocar a colaboração do meu amigo Carlos Araldi, um dos moderadores da nossa comunidade.

Agora é com você, Carlos!

Broken Thunder (Thunder Force): Na lanterninha, a série Thunder Force é a mais antiga deles, iniciou em 1982 com o primeiro jogo (Thunder Force) criado por Katsunori Yoshimura da Technosoft (mais tarde passada para a SEGA), lançado apenas para alguns computadores japoneses, como: Sharp X1, NEC PC-6001 mkII e o FM-7. 

Neste primeiro jogo, diferencia-se dos concorrentes pelo seu gameplay, pouco convencional, de visão de cima da nave (top-down) com movimentação livre pelo cenário, característica extinguida na terceira versão do jogo (Thunder Force 3), onde é substituído pela visão lateral da nave chamada "Fire Leo" e suas variações, padrão para os jogos seguintes.

No total, tiveram 6 jogos da série numerados: Thunder Force I, Thunder Force II (Mega Drive e Sharp X6800), Thunder Force III (Mega Drive), Thunder Force IV (Mega Drive), Thunder Force V (Saturn e Playstation) e Thunder Force VI (Playstation 2). Além disso, tiveram ports para Arcade e SNES do Thunder Force III e coletâneas para o Sega Saturn.

Silver Hawk (Darius): Darius é a série criada pela Taito em 1987. Inicialmente criada para uma máquina de arcade bem diferenciada que chama atenção, com três telas lado a lado e espelhadas, simulando uma ampla tela "wide", entregando uma visão bem ampla da ação.

Como diferencial, os títulos da série, possuem fases contendo bifurcações e chefes inspirados em vários peixes e crustáceos (principal característica da série). Além disso, sua trilha sonora foi composta por Hisayoshi Ogura, com músicas eletrônicas experimentais, rendendo um lançamento comercial em CD, Vinil e fita cassete da trilha sonora do jogo.

Os títulos são dos mais variados e com lançamentos e ports para diversas plataformas: Arcade, Atari ST, Amiga, ZX Spectrum, PC Engine CD, Game Boy, Game Boy Advance, Playstation, Saturn, etc. Entre essas plataformas, os jogos da série tiveram muitos nomes, como: G-Darius, Darius Twin, Darius Force, Dariusburst, Darius R, Darius Gate e etc, sendo a maioria deles ports com adições das versões numeradas: Darius, Darius II e Darius Gaiden (Darius III). Alguns jogos Darius também são conhecidos Sagaia fora do Japão.

R9S (R-Type): Assim como em Darius, a série R-Type foi concebida nos arcades em 1987 e desenvolvida pela Iren (mais tarde adquirida pela Hudson Soft entre outras). Com uma temática bem focada em formas biológicas com robôs, os jogos da série são característicos pela sua dificuldade avançada em cenários claustrofóbicos, fazendo com que a jogabilidade fique mais cadenciada e cautelosa. Além do mais, requer um bom uso dos power-ups de acordo com os inimigos presentes.

Há somente cinco versões originais de R-Type, porém, assim como em muitos deste gênero, houveram ports e remakes para diversas plataformas e portáteis, inclusive mobile.

Vic Viper (Gradius): E a grande vencedora é a série Gradius, também com diversos títulos em sua bagagem. Foi criada pela saudosa Konami em 1985 inicialmente para Arcade e uma de suas plataformas preferidas, o MSX.

O primeiro jogo Gradius, foi criado com a intenção de superar a série de shoot n´up da Namco, Xevious. Como inspiração foram usados elementos de jogabilidade de um jogo anterior, também da Konami, chamado Scramble, inclusive reaproveitando uma barra de informações que foi usada para um sistema de medidor de poder, usado para customização de power-ups, marca característica dos jogos da série. Entretanto, Gradius compartilha aspectos semelhantes ao R-Type em relação à jogabilidade mais lenta e sistema de checkpoints.

Sua rica "biblioteca" de jogos, é composta por relançamentos e ports para diversas plataformas. Há cinco jogos numerados da série, não incluindo três versões de portáteis e um "side history" para o Playstation. Além disso, há versões exclusivas para o MSX.

Se tratando da Konami, a série também rendeu alguns spin-offs, como: Salamander, Parodius (Parody+Gradius) e o Otomedius.

Valeu pela força, Carlos.

Making Off do quadro de batalha:

Agora vamos ao Making Off do quadro de batalha que você conferiu como primeira imagem deste post. Bem, na verdade não tem muito o que falar, eu simplesmente fui catando da internet todos os sprites das naves protagonistas e dos inimigos e montei um cenário para pô-los a se digladiarem insana e confusamente:

Dentre os elementos estão gráficos de Sonic, Parodius e Mônaco GP.

A montagem do cenário não foi tão demorada como eu imaginava, na verdade o que mais tomou meu tempo foi a pesquisa e o isolamento dos quadros que seriam usado na pixel battle art.

Como podem perceber na imagem anterior comparado com a próxima, uma quantidade enorme de gráficos ficaram de fora. Na próxima imagem eu faço uma pré definição de como será a atuação dos elementos no quadro de batalha. Coloquei tanto os protagonistas dos jogos de nave quanto os inimigos se confrontando.

E esperando que tenham gostado do meu simplório quadro de batalha, despeço-me desejando Vida Longa e Próspera.

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