Cabe a cada um de nós fazer o nosso próprio julgamento sobre a qualidade de um game, e a importância para o nosso NÃO ofuscamento na própria percepção é nos livrarmos da mistificação da expectativa, por isso que as pessoas criticam o jogo, porque este não atendeu o que esperávamos dele, e muitas vezes um game demanda um investimento em tempo e dedicação para compreender a proposta pela qual o mesmo foi criado. Por exemplo, você lê muitos relatos de pessoas que abandonaram o Phantasy Star III nos primeiros momentos ou porque o ambiente a qual o game se passa não condiz com o que estavam acostumados nos jogos anteriores, ou porque as batalhas são desprovidas de um esmero vitimado pela escassez de tempo em seu desenvolvimento, ainda tem aqueles que condenam o game por sua falta de referências imediatas, e muitos nem se percebem que este sim é o charme de Phantasy Star III, a sua originalidade. Cliquem no título deste post se quiserem saber um pouco das razões pelas quais Phantasy Star III é considerado a ovelha negra da série e como devemos apreciar esta "ovelha".
Num primeiro momento analítico e cuidadosamente observativo acerca da ambientação pela qual o Phantasy Star III se passa, logo recebemos um impacto proveniente do suspense criado pela imersão num inesperado mundo medieval desprovido de qualquer tecnologia notória imediata, tudo isso conectado pela introdução que remete a uma raiz trágica (Pitada de uma fórmula proeminente dos demais Phantasy’s) pouco reveladora, elegantemente “poética” e totalmente diferente dos padrões a qual estávamos acostumados em Phantasy Star I e II.
Logo as mentes daqueles que conheceram a saga no primeiro e do segundo logo irão fazer suas conexões conscientes e inconscientes, e a ausência do investimento de tempo e dedicação, resultará numa frustração devastadora nos corações daqueles que muitas vezes se esquecem a essencial regra de uma jogatina de qualquer RPG: Paciência, apreciação e dedicação. Mas vale informar e salientar que, sobre qualquer conexão com os anteriores, numa das entrevistas com a Kodama, ela própria diz que o roteiro do Phantasy Star III já estava sendo elaborado pela equipe de desenvolvimento DURANTE a criação do Phantasy Star II, portanto, por mais que algo tenha mudado, quer seja muito ou pouco, a idéia básica esta SIM presente no produto final desde sua criação.
Logo as mentes daqueles que conheceram a saga no primeiro e do segundo logo irão fazer suas conexões conscientes e inconscientes, e a ausência do investimento de tempo e dedicação, resultará numa frustração devastadora nos corações daqueles que muitas vezes se esquecem a essencial regra de uma jogatina de qualquer RPG: Paciência, apreciação e dedicação. Mas vale informar e salientar que, sobre qualquer conexão com os anteriores, numa das entrevistas com a Kodama, ela própria diz que o roteiro do Phantasy Star III já estava sendo elaborado pela equipe de desenvolvimento DURANTE a criação do Phantasy Star II, portanto, por mais que algo tenha mudado, quer seja muito ou pouco, a idéia básica esta SIM presente no produto final desde sua criação.
Com isso logo fazemos cair por terra a idéia de que o Phantasy Star III era OUTRO GAME que foi convertido no que é hoje, como um amigo comentou comigo outrora, isso se trata de um hoax de internet possivelmente criado por alguém que jogou o Phantasy Star III DEPOIS do IV e imaginou: "Putz! Esse game é nada a ver com a série”. E mesmo este sendo um passo retroativo ao qual se esperaria um retrocesso em termos de mecânica e gráfica, logo a pessoa fez essa conclusão erroneamente passando a criar diversos argumentos que não condizem com a realidade, resultando num desgosto do game e a invenção maldosa de que “aquilo não era para ser um Phantasy Star". E o embasamento para isso é simples: “Não há uma fonte oficial sequer que confirme que Phantasy Star III era outro jogo, muito pelo contrário.”
Entretanto, a ideia base não poderia ter sido melhor trabalhada, criaram um produto que brilha por si só num paralelismo distinto que torna de si próprio algo que não foi e nem nunca será uma continuação direta dos eventos ocorridos em Phantasy Star II e nem um gancho para o próximo Phantasy Star, o The End of The Millennium, mesmo pela razão de que os universos por onde vagueiam suas histórias estão anos luz distantes um do outro. Mas que mesmo assim, sutilmente se conectam mutuamente, um originando ao outro e vice versa bastando uma dose de conhecimento de viagens temporais com uma pitada de mente aberta para imaginar a perfeita conexão Sci-Fi que um atribui ao outro.
"Caraca! Existe jogo assim? É de mais! É perfeito!" – garanto que este seria seu primeiro pensamento se fosse julgar por expectativa o Phantasy Star I na mesma época em que o jogo foi lançado, ou, amparado por gostos de fanboyzisse Final Fantasyano, dissesse o mesmo ao olhar para o Phantasy Star IV. Eu mesmo fiz isso! Considerei The End of The Millennium como a glória da série e o melhor RPG já lançado! Mas com o tempo naturalmente aprendi a filtrar as coisas, minhas opiniões foram melhorando, se lapidando de uma maneira lógica e, porque não, instintiva. Mas tenha em mente de que não julgo há existência de um certo ou errado, somente uma sugestão de procedimento para a apreciação de algo sem depreciar o mesmo logo de cara (Até com músicas aprendi a fazer isso). Por isso que alguns (Acreditem!) repudiam cada vez mais a proposta de Phantasy Star IV (Eu não sou um deles. Mas respeito a opinião!) por conta do que eles acreditam ser a ausência de originalidade e qualidade enquanto o “sabor” do terceiro capítulo se torna mais doce na vida destes indivíduos. Mas vamos dar um pequeno passeio no princípio do game visando explicar melhor meu ponto de vista sobre Phantasy Star Gerações Perdidas.
“As lendas do passado moldam nossas vidas e a de nossos filhos. Uma delas é sobre uma batalha que quase destruiu nosso mundo. Os nomes de Orakio e Laya ecoaram através dos anos inspirando ainda amor e ódio até hoje, 1000 anos após suas mortes trágicas. Este conflito acabou com a civilização, deixou sobreviventes num mundo criaturas diferentes e grupos de guerreiros. Neste mundo reduzido, você é obrigado a viver ou morrer por sua espada e seu juízo...”
Intro Phantasy Star III
Logo após o impactante momento introdutório do game cuja música faz um papel mais que perfeito para sentirmos o drama “global”, nos deparamos com a imensa vontade de dar um forte tapinha nas costas do Rhys para vê-lo se deslocar mais velozmente, é aí que nasce a primeira queixa de fato, sua lentidão, e logo as pessoas que julgam por expectativa e ávidas por chegarem ao objetivo deixam de apreciar tanto os arranjos sonoros da cidade, quanto do castelo, abdução, masmorra e escapatória, tudo isso combinado com a qualidade de textura pela qual todos esses ambientes foram desenhados (Não me refiro a Design). Mas que mesmo assim condenam o jogo por conta de um (1) único ponto negativo pelo qual ele foi submetido.
Mas as críticas se intensificam a partir do momento em que o jogador se depara com a primeira batalha aleatória do jogo, nesse momento há mais pontos negativos provenientes da parte gráfica, sonora e até do esquema tático proporcionado pelo sistema de batalha. Aqui tudo o que posso sugerir é a persistência no saboreamento atmosférico ausente de qualquer atitude apressada, mesmo porque temos muitas escolhas por definir e quatro finais a fazer, então, a palavra de ordem é: Despreocupação.
Os campos externos, embora bonitos, são um tanto repetitivos, a lentidão do personagem somada as gigantescas áreas abertas resultam na maioria das vezes em perdas de tempo explorando o vazio ganhando o nada como recompensa, a taxa de encontros aleatórios (Batalhas) possuem estreitos intervalos entre um e outro que não contribui muito no fluir rítmico do gameplay, mas com certeza, dependendo do local, proporciona o “upar” das habilidades e vida financeira dos personagens (Nem tudo são espinhos). As criaturas são mais uma das queixas dos jogadores, alguns que muitos consideram sem noção, como robôs placas e bichinhos de pelúcias, todos com animações bem pobres prejulgadamente feitos em menos de 10 segundos de imaginação, bloqueiam a visão daqueles que reparam na ótima qualidade do design phantasioso (E gostaria de destacar esta palavra como ela esta escrita) de cada um deles assim como sua textura. A originalidade sobrepuja em muito os pontos negativados mesmo nesse setor da avaliação que estamos fazendo aqui sobre os seres que vagueiam em Alissa III.
Outro ponto que eu gostaria de comentar é sobre a contemporaneidade: Você tem a liberdade para olhar isso com os olhos de hoje, mas nem se deram conta de que no passado, quando esses games foram comercializados, características de gameplay’s assim eram bastante comum. Você ia e vinha durante horas em busca do procedimento correto que irá te tirar desse empacamento lazarento, e quando finalmente conseguíamos solucionar a questão, logo nos sentíamos aliviados e vencedores. Um game numa linguagem norte americana adiciona mais algumas coisas na dificuldade para aqueles que não conheciam o idioma, mas nos traz grandes benefícios, ao mesmo tempo em que precisamos anotar e traduzir diálogos chaves, aprendemos duas coisas importantes: A dedução de uma mecânica que se mostra constante e o aprendizado de uma língua estrangeiras.
Alguém conseguiu entender onde eu quero chegar? A apreciação de coisas boas dentro de coisas aparentemente ruins combinado com o seguinte pensamento: “Qual jogo é todo perfeito?” Vamos avaliar os diálogos, muitos consideram o jogo centrado numa narrativa seca ultra resumida vindo de personagens sem qualquer traço de personalidade, que dificultam exponencialmente a compreensão da trama, e a tradução da Tec Toy não ajudando muito. Eu não penso dessa forma! Mas se querem facilidades sem exercício de imaginação, então estão de fato jogando o game errado. Todavia eu vejo essa brecha como uma oportunidade.
Lembro-me das aventuras em Karameikos, onde eu era um ladrão que matou um dragão lançando flechas por um buraco de 10 centímetro de raio. O Mestre ficou “P(ossesso)” da vida com isso! Mas esses jogos de interpretação são diretamente ligados a descrição do mestre e a imaginação e atuação do jogador, tudo brota na mente de quem joga, e essa é uma vantagem de um universo gamístico que não te oferta muitas coisas “mastigadas”, porque não empregar o famoso Rolling Player em Phantasy Star III?
Lembro-me das aventuras em Karameikos, onde eu era um ladrão que matou um dragão lançando flechas por um buraco de 10 centímetro de raio. O Mestre ficou “P(ossesso)” da vida com isso! Mas esses jogos de interpretação são diretamente ligados a descrição do mestre e a imaginação e atuação do jogador, tudo brota na mente de quem joga, e essa é uma vantagem de um universo gamístico que não te oferta muitas coisas “mastigadas”, porque não empregar o famoso Rolling Player em Phantasy Star III?
A história é contada de forma mega econômica numa época onde era power a sensação de "I did it". Todavia isso resultou em algo extremamente benéfico, a expansão do universo nas mãos daqueles que amam jogos assim: Coisa que é manifestada por criações de fanficções, artes e teorias. É mais fácil sucumbir a preguiça mental do que exercitar os pensamentos criacionistas em algo que muitos prejulgam sem o devido conhecimento e respeito (Jogos de vídeo game SÃO coisas muito sérias!).
Agora vamos dar um giro de 180º na cronologia e olhar os mesmos detalhes em termos de riqueza de textos presentes em Phantasy Star I e II, os diálogos dos NPC’s TAMBÉM não ofereciam muita coisa além de um punhado de palavras muitas vezes desconexas inseridas em diálogos empobrecidos pelas limitações de espaço virtual nos cartuchos. Os diálogos adicionados nas cenas chaves também poderiam ter sido melhor trabalhado (Será?). Esses dois jogos anteriores ao Phantasy Star III são ruins por conta disso? Pensem! Quem julga Phantasy Star III por esses critérios, necessitam avaliar uma coisa: “Crio meus argumentos ruins para piorar, mas os mesmos critérios que depreciam são adotados em outros lugares? Estes não são tão ruins assim que mereça comentar?” Pensem.
Agora vamos dar um giro de 180º na cronologia e olhar os mesmos detalhes em termos de riqueza de textos presentes em Phantasy Star I e II, os diálogos dos NPC’s TAMBÉM não ofereciam muita coisa além de um punhado de palavras muitas vezes desconexas inseridas em diálogos empobrecidos pelas limitações de espaço virtual nos cartuchos. Os diálogos adicionados nas cenas chaves também poderiam ter sido melhor trabalhado (Será?). Esses dois jogos anteriores ao Phantasy Star III são ruins por conta disso? Pensem! Quem julga Phantasy Star III por esses critérios, necessitam avaliar uma coisa: “Crio meus argumentos ruins para piorar, mas os mesmos critérios que depreciam são adotados em outros lugares? Estes não são tão ruins assim que mereça comentar?” Pensem.
Não estou dizendo que você não tenha o direito de criticar os pontos ruins do game, mas se querem fazer isso faça com critérios e inteligência, com certeza e objetividade, para não agirem feito medíocres usando argumentos amadores como comparar as diferenças da trama e o estilo do game em relação ao resto da série, pois fazendo isso invariavelmente irá diminuir outros jogos de sucesso. Por exemplo, mencionando outras franquias, repararam que Final Fantasy VI nos apresenta inimigos SEM animação alguma além de um efeito de monocromatização piscante, como você critica os poucos quadros de animações das criaturas de Phantasy Star III? Ainda nos jogos da SoftwareHouse SquareSoftEnix, um Final Fantasy é seqüência de outro? O jogo tem Glitch? Qual não tem? Aliás, eu posso dizer como Desconstrutor de ROM’s que eu nunca vi uma programação tão complicada de se quebrar quanto a de Phantasy Star III, quisera eu poder fazer tudo em termos de Desconstrução em Phantasy Star III.
Vamos a outros fatores no ambiente de Phantasy Star III? Podemos dizer que este é um game que nos apresenta cyborgues interagindo com reis, príncipes e princesas que nem se quer vivem num mundo como conhecemos (E nem eles se dão conta disso pra começo de conversa). No melhor estilo de escolha caracterizado pelo conceito de RPG, com o mecanismo de casamentos, podemos definir os rumos da história influenciando não somente com quem vamos continuar as nossas aventuras como também o desfecho. E em se falando em desfecho, até a história como um todo nos apresenta uma originalidade que muitos jogos não alcançam, desde o princípio até o fim. O design dos personagens são de uma qualidade sensacional, e as músicas induz qualquer um a parar de jogar somente para escutá-las durante certo momento.
Hoje é muito fácil alguém olhar para Phantasy Star III e dizer que o jogo não presta, mas se esquecem que este game é a representação de uma época antiga onde todos nós tínhamos não apenas poucas variedades simultâneas (Se comparado a hoje) e tempo de sobra para gastar na exploração dos cenários, não apenas de Phantasy Star III como do primeiro e do segundo (O Ritmo do Phantasy Star IV nesse quesito nem se compara aos dos três primeiros), e jogá-lo hoje é impossível sem sermos pegos pela influencia de tudo que já vimos de lá pra cá.
Se a SEGA pecou na pressa para o desenvolvimento do jogo deixando os detalhamentos e os “caprichos” de fora, ela teve êxito na redução de fórmulas clicherizadas tipo bem contra o mal. Até seu início é diferente de tudo que já se viu, um casamento seguido de uma abdução finalizada por seu próprio pai lançando-o nas fétidas masmorras de um castelo chamado Landen, fora o que se segue: Originalidade, madureza temas como preconceito, guerra, ódio, remissão e etc. Seus parcos diálogos podem ser um ponto negativo, mas abre leque para o desenvolvimento de um enredo magistral embelezado na mente daqueles que joga, e nas palavras de um sábio amigo: “É por essas razões que Phantasy Star III é um dos melhores RPGs já lançados”.
Vida Longa e Próspera!
Se a SEGA pecou na pressa para o desenvolvimento do jogo deixando os detalhamentos e os “caprichos” de fora, ela teve êxito na redução de fórmulas clicherizadas tipo bem contra o mal. Até seu início é diferente de tudo que já se viu, um casamento seguido de uma abdução finalizada por seu próprio pai lançando-o nas fétidas masmorras de um castelo chamado Landen, fora o que se segue: Originalidade, madureza temas como preconceito, guerra, ódio, remissão e etc. Seus parcos diálogos podem ser um ponto negativo, mas abre leque para o desenvolvimento de um enredo magistral embelezado na mente daqueles que joga, e nas palavras de um sábio amigo: “É por essas razões que Phantasy Star III é um dos melhores RPGs já lançados”.
Vida Longa e Próspera!
\\//_
Muito bom! :-D Melhor jogo da série clássica para mim e um dos meus jogos preferidos até hoje. :-) Tem várias falhas e poderia ser melhor, mas nada disso tira o brilho dele.
ResponderExcluirE, para provocar um pouquinho, spin-off mesmo é Phantasy Star IV. :-P É tipo um "final alternativo" da série. hahahahahaha XD
Sim! É um lixo na real XD
ExcluirHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
ExcluirA diferença reside na percepção do game e sua continuidade. Mas como foi visto ha muito que analisar e ver sobre este jogo e sua historia. Um clássico.
ResponderExcluirExato...
ExcluirEita, o cara escreve um artigo pra falar bem do Phantasy Star III e não cita nem mostra a melhor parte do jogo? É uma vergonha! Cadê a Maia?
ResponderExcluirO Phantasy Star III não é o melhor na minha opinião, o melhor é o II, mas ele vem bem próximo disso. A sacada fantástica dos dois jogos foi trazer temas graves e importantes para o jogo, sem muito sentimentalismo. É menos uma história dos heróis e mais uma história de um povo, sofrendo por uma crise construída ao longo do tempo. É bem diferente do "tudo ia bem até que apareceu uma entidade má do nada e heróis precisam superar crises pessoais pra obter poder ilimitado e derrotar o invencível vilão".
Essa forma de escrever jogos se tornou cada vez mais rara com o sucesso dos Final Fantasy IV, VI e VII, que tornaram as histórias cada vez mais pessoais, inclusive dos vilões. Os enredos passaram mais a ser uma grande exploração psicológica dos motivos dos heróis e dos vilões que uma história sobre o mundo, e, para mim, passaram a ser menos interessantes. Fora que era muito mais gostoso pegar personagens misteriosos e tentar elucidar e imaginar suas personalidades, histórias, motivos através dos detalhes da história do que pegar uma enciclopédia de clichês distribuídas aleatoriamente entre os 10 personagens mais importantes do jogo e sofrer com diálogos e cenas inúteis que apenas existem para afirmar clichês.
A Maia entrou de penetra no quadro de batalha do personagem desse mês. Só que eu dei uma modificadinha na paleta de cor dela...
Excluir;-)
Encontrei esta página dois anos mais tarde, muita saudade da minha infância.
Excluir> " É menos uma história dos heróis e mais uma história de um povo, sofrendo por uma crise construída ao longo do tempo. "
Este é o ponto mais interessante da saga para mim, e o PSIII trata isso com maturidade e coerência considerável. Dois povos que se odeiam, resultando em consequências graves para a civilização, e não há uma solução simples e rápida na história.
Em particular, mesmo Orakio e Laya, as lendas que cada povo admira, não foram capazes de resolver o conflito mesmo após a revelação sobre a Força Negra e optaram por isolar completamente os dois povos.
Em muitos outros jogos, eles solucionariam o conflito imediatamente apenas contando aos seus respectivos povos sobre a revelação; ao invés disso, eles optam por isolar os dois povos completamente. Motivo? Provavelmente pelo mesmo que vemos na história de várias nações: o conflito escalou a um ponto sem volta, com ambos os lados já tendo investido demais na guerra, materialmente e emocionalmente, e já tendo sofrido demais com as atrocidades do outro lado. Uma paz branca não era mais realista.
Mesmo a jornada dos heróis que controlamos não resolve o conflito imediatamente, a resolução ocorre ao longo de três gerações.
O sistema de casamento também é impressionante, pois significa que a parte medieval da mistura "medieval + sci-fi" da saga tem significado além da estética. Historicamente, casamentos estabeleciam alianças e moldavam o ambiente político e até cultural dos reinos; a Lituânia foi convertida ao catolicismo por meio de um casamento com a Polônia. PSIII coloca este aspecto medieval como parte central do desenvolvimento da história; ainda rudimentar em que não há alianças a mudar em um mundo de apenas dois povos, mas suficiente para abrir espaço para aceitação mútua. Dado o principal conflito, o sistema de casamento e gerações é então fundamental para a história da saga, não apenas uma mecânica do jogo.
Obrigado pela visita e pelo comentário, seja muito bem vindo.
ExcluirSobre sua explanação, é isso mesmo que você falou quando disse sobre isolar os povos... Isso lembrou um episódio de Star Trek the Next Generations em que após o conflito entre a Federação e os Cardassia ter se "encerrado", um dos capitães da frota continuou atacando os Cardassianos, ele simplesmente não conseguiu conviver com a idéia de paz.
Bem posicionado esse seu argumento quanto a isso...
Sobre a mecânica dos casamentos, bem, foi meio que um choque pra mim quando topei com isso a primeira vez que joguei
Obrigado :D
ExcluirAlcançar a paz é difícil mesmo, há um significado enorme na existência da União Europeia. Havia o Concerto das Nações antes, uma tentativa de manter a paz no período anterior à Primeira Guerra Mundial, sabemos o resultado dela.
O que talvez prove que a decisão de Orakio e Laya foi por tal motivo é a segunda geração, com Siren e Lune emergindo com ódio do outro povo e despendendo grandes esforços nisso. Siren até chega ao extremo na terceira geração, na rota do Crys, e suspeito dele estar envolvido no desastre da rota do Sean. Eles provavelmente evocam a situação da época.
Sensacional! Foi uma análise bem pé no chão e tocou em pontos muito verdadeiros. Nunca soube explicar o motivo de gostar tanto do PSIII, talvez depois desse texto eu consiga verbalizar meu carinho por ele.
ResponderExcluirP.S.: A comparação com FFVI foi uma sacada inteligentíssima!
P.S2: O PSIV continua sendo meu preferido, mas o PSIII tem um enorme lugar no meu coração.
Opa, Demi! Fico feliz que tenha curtido o texto, apareça sempre, viu?
Excluir:-)
Rapaz, esse lance de expectativa versus realidade é um negócio bem grave, afeta todo ser humano, não tem jeito.
ResponderExcluirSabe que comigo o lance de PSIII foi bem esse, né? Eu joguei o primeiro na infância, depois o II no começo dos anos 2000 (na coletânea do GBA) e, quando fui jogar o III, fiquei um bocado decepcionado por causa da maldita expectativa e larguei sim, nos primeiros momentos do jogo. Mesmo que já soubesse que era um jogo bem diferente dos demais. E pior, isso gerou um bloqueio mental que não me deixa jogar o IV, mesmo que eles não estejam interligados. Cara, não sei explicar, sou maluco, provavelmente... kkkkkkk.
Os bichinhos fofinhos como inimigos também contribuíram pra que eu largasse o jogo, eu nem lembrava mais disso. É aquela maldição da primeira impressão que fica em alguns casos.
Entretanto, vc tem razão! Eu deveria ter paciência e dar uma chance pra história ao menos se desenrolar. Vou fazer isso em um futuro breve, obrigado por me lembrar deste jogo! Julguei precocemente e vou tentar corrigir isso. Cheguei a terminar jogos que no fim falei que não gostei, mas pelo menos fui até o fim pra dizer isso. Não fiz o mesmo com PSIII. Vou reverter esta mancada e tirar minhas conclusões posteriormente! rs
Desculpe o longo comentário, mas tem mais um negócio que quero mencionar: muito verdade como a gente usa critérios pra julgar mal um jogo e no outro a gente simplesmente descarta estes mesmos argumentos e faz rios de elogios. Fazemos sem perceber. Complicado.
Ótimo texto, Yoz!
Obrigado como sempre pela presença. Sobre o game, procure fazer um esforço, e não deixe de jogar o 4º capítulo, vale muito a pena...
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