Gamer Desconstrutor: Personagem do Mês de Maio de 2015 na Retro-Gamers Brasil no G+

Sempre ao iniciar meu trabalho mensal de montagem dos quadros de batalhas para a Retro-Gamers Brasil G+, sinto certa apreensão devido nunca saber exatamente o que fazer, por exemplo, como será o cenário, a atuação dos personagens, o que por como plateia (Que eu chamo de NPC’s) e etc. Muitas sugestões me são dadas por vários amigos, algumas até são possíveis de por em práticas e acabam entrando, outras são complicadas (Não impossíveis) ao ponto de inviabilizar o tempo de entrega do trabalho, tudo porque possuo outras tarefas para com este site como, por exemplo, outros textos. Fora a vida profissional, familiar e etc, e meu tempo não é superabundante como eu queria ao ponto de atribuir dedicação constante como gostaria. Por causa disso, no final surgem outras ideias(Algumas delas no momento da pesquisa dos Sprites e Cenários) que eu acabo adotando por serem boas e mais rápidas de ser executada. Entretanto, surgem momentos nas temáticas dessas enquetes em que requer algo mais elaborado, não exatamente em relação a arte do quadro de batalha, mas no desenvolvimento do texto propriamente dito, como foi o caso do meu post sobre o Dia Internacional da Mulher que você confere clicando AQUI a qual eu quis criar uma argumentação bem mais trabalhada e pessoal, porque acredito que essa seja a digital do escritor.

Imagem extraída do site MommyTalk

A temática do mês algumas vezes é baseada no que é comemorado no mesmo, e nesse caso, este mês a determinante foi o Dia das Mães. Então, lá na Retro-Gamers Brasil G+, escolhemos 4 personagens de jogos de vídeo games que também são mães para ser decidida a vitoriosa através de uma enquete por votação. Mas eu vou deixar para falar disso depois, agora eu quero escrever umas palavras para homenagear todas as mães do mundo antes de relatar como foi essa enquete, quem são as mães e o resultado final disso tudo.

Bem, como muitos devem saber, aqui no Brasil, no segundo Domingo do mês de Maio de cada ano, comemoramos o dia das mães que, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, foi oficializada como data pelo então presidente Getúlio Vargas. Todavia, historicamente e mundialmente falando, a origem da comemoração foi sugerida pela ativista Anna Maria Jarvis (01 de maio de 1864 a 24 de novembro de 1948) que fundou, no ano de 1858, os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores, e em 1865 organizou o Mother's Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período.Se quiserem saber com mais detalhe a origem deste dia, podem clicar AQUI ou AQUI.

Até aqui foi fácil desenrolar esse texto, entretanto, como uma pessoa escreve sobre algo que ela própria não teve por muito tempo, escrever sobre este importante elemento perdido uns míseros anos depois de soprado sobre ele o fôlego da vida? O que escrever sobre um ser a qual teve tão pouco contato ao ponto da única aparente herança disso serem apenas imagens desfocadas gravadas na mente em um passado a muito ficado para trás?

Sim! O personagem nessa história sou eu e minha mãe.

Essa data sempre faz com que eu me agarre a essas lembranças, despertando em mim sentimentos não do que se foi, mas daquilo que poderia ter sido em minha vida. Mas, sou capaz de falar sobre esse assunto? Uns até diriam que não, mas arrisco-me a dizer que a resposta seria sim, já que a atribuição de valor se torna maior, pois muitas vez esse valoriza algo quando perdemos ou estamos na eminência de perder, ou até mesmo daquilo não tivemos, mas nos fez falta por uma vida inteira por ser essencial em nossas vidas. Entretanto, é irreversível, não dá para dar meia volta ou ir de marcha ré e mudar tudo no momento certo.

Agora me respondam, qual ser terreno é capaz de amar incondicionalmente? Claro que todos nós somos capazes desse Amor, mas creio que somente as mães conseguem sentir isso automaticamente por um filho(a). Afinal de contas, essa criança se formou nela, veio dela, esse pequenino pedacinho de pessoa harmonizou seus próprios batimentos cardíacos com os de sua progenitora, instigando a futura mamãe a querer cada vez mais viver, sorrir, e suportar com a mais bela boa vontade as dores, os desconfortos e até os chutes que ela recebe, sentindo essa pequena alma se formando dentro dela, com orgulho, afeto, atenção e Amor... Um amor incondicional que após nove meses de gestação, chega ao mundo esse pequeno pedaço do mais puro amor da criação.

Mães! Ensina-nos a amar como vocês amam!

E este amor sublime maternal prossegue enquanto a vida caminha no pós nascimento, conforme vão se realizando os sonhos dos primeiros passos, e vendo que o rostinho dessa criança é mais belo do que ela própria imaginava enquanto o carregava em seu próprio ventre, e ainda assim ela o quer ver crescer cada vez mais, mas sempre o tratando com os cuidados que se atribui à um pequenino bebê, a esta “âncora” que a manteve agarrada a vida. Pois este é seu Dom Divino, que a torna únicas, e admiradas e incompreendidas pelos homens!

Por isso, mais do que uma mensagem de feliz Dia das Mães, esta é uma homenagem a minha própria mãe que me deixou deste mundo quando eu tinha apenas três anos de idade, agradecendo ao carinho e afeto que ela me deu pelo pouco tempo que ficamos juntos, me ensinando com seus gestos que amar de verdade é regar com suor e lágrimas uma sementinha que cresce infinitamente dentro de nosso coração, e que nem mesmo a morte apaga o pouco que tivemos em vida. Porém, se eu tivesse um único desejo mágico nesta vida, pediria para lhe trazerem do céu por um dia, tendo a chance de ficar com você e ouvir sua voz mais uma vez, dar o meu ultimo abraço e beijo, e deixar meu derradeiro adeus dizendo hoje o que eu não era capaz de falar quando estivemos juntos, que eu te amo e te agradeço pela vida que ela me deu.

Você que é Mãe, saiba que todo o dia é seu dia, vocês são merecedoras de um caminhão de flores com todas as cores, merecem a terra o mar e até o céu inteiro. Amamos te amar porque ao mesmo tempo em que são frágeis como uma pétala de rosa, são severas como uma dura rocha, sabem dizer sim e não nos impedindo de nos desviar do caminho do que é correto, justo e bom. A todas vocês, meus mais sinceros respeitos,carinhos e admiração.

Feliz Dia das Mães!

Mas o post não terminou ainda, precisamos informar como foi a enquete e você deve estar se perguntando como se deu a votação e quem são as mães gamísticas que participaram? Observem a imagem a seguir para entenderem:

Quando a votação foi encerrada, Bianca estava com 6%, Nº18 com 59, Mieu com 13 e Sindel com 22

Bianca (Dragon Quest V):

A romântica, jovem e aventureira Bianca Whitaker (ビアンカ) é uma personagem do jogo Dragon Quest V, ela é filha do dono da pensão e amiga de infância do herói do jogo. Quando criança, ela usava longas tranças e trajava uma capa verde sobre um longo vestido laranja. Quando chegou a idade adulta ela se destacou devido sua paixão por viagens e aventuras.

Como esposa, ela preservou muito de sua personalidade continuando a ajudar o herói do jogo em sua jornada. Apesar de seu estilo de vida e seu estado civil, Bianca jamais deixou que isso interferisse em sua vontade de se aventurar e, freqüentemente, assumir uma postura de competitividade com o herói. Entretanto, sempre demonstrando afeição (proclamando que jamais sairá do seu lado) e confessando que sempre o amou.

Como mãe ela é muito próxima de seus filhos, sempre carinhosa e amável com eles. Mesmo preocupada com os filhos, ainda assim, ela ainda nunca deixou de apreciar as aventuras, mas sempre trazendo a família inteira junta, até mesmo para se assegurar que ninguém irá machucar os seus filhos. Sua aparência é similar da Android 18 (Lazuli) da série Dragon Ball Z, e não é por menos, já que ela também foi desenhada por Akira Toriyama.

No episódio 241 Goten e Trunks, a esperança de salvar o mundo de Dragon Ball Z a Saga do Majin Boo aparece uma personagem muito parecida com ela.

Mieu Type S2 (Phantasy Star III):

Mieu é a personagem cibernética do modelo Myew S2 presente no jogo Phantasy Star III: Generations of Doom. Devido essa natureza, ou seja, por ser incapaz de envelhecer, ela atravessa gerações acompanhando os personagens em suas aventuras no mundo de Alisa III. Pouco se tem conhecimento sobre a origem dela, sabe-se que foi comandada pelo próprio Rei Orakio numa guerra lendária ocorrida há 1000 anos atrás a partir da data de Phantasy Star III.

Durante o jogo, ela é encontrada por Rhys Landen logo nas partes iniciais, e desde então ela não sai mais do grupo atuando como conselheira, protetora e até como mãe cuidando dos filhos e netos de Rhys mesmo depois de adultos. Sempre ajudando a manter a trama coesa, a entrada dos Ciborgues em Phantasy Star III, além de representar uma novidade, acabou sendo usados em outros Phantasy Star’s posteriores ao terceiro capítulo.

No deserto de Arídia, Mieu encontra sua “irmã” Miun vagando há mais de 1000 anos. Ela entrega um importante item.

Sindel (Mortal Kombat 3 Estréia):

Casada com o Rei Jerrod, Sindel, que teve sua estréia no game Mortal Kombat 3, foi a rainha de Edenia por vários anos, teve uma filha chamada Kitana que também é uma personagem jogável na segunda versão do game da série Mortal Kombat. Um dia, com a morte do Rei Jerrod, Shao Kahn, que sempre sentiu algo por Sindel, atacou e tomou brutalmente o reinado de Edenia, forçando Sindel a se casar com ele e assumir como sua filha a princesa Kitana.

Na vida real, a atriz Lia Montelongo que interpretava Sindel chegou a namorar com o ator Brian Glynn que interpretou Shao Kahn

Não suportando o reinado do imperador e numa tentativa de impedir os planos de Kahn, Sindel se suicida formando uma barreira mágica criada para tentar impedir que Shao Kahn invada o Plano Terreno. Entretanto, com a intervenção de Quan Chi, o feiticeiro de Netherrealm que ressuscitar Sindel, não apenas a barreira desmorona como também ela própria, com a mente escravizada pelo feiticeiro, se torna uma arma mortal que elimina praticamente todos os guerreiros da Terra. Após a morte de Shao Khan, a rainha Sindel, mesmo sem seu marido, volta a ter paz e domínio de sua mente

Andróide Nº18 (Games da série Dragon Ball Z):

Batizada por Akira Toriyama em 2014 com o nome de Lazuli (ラズリ) para sua forma Humana, a Andróide Nº18 (人造人間１８号) é uma personagem do Mangá Dragon Ball e que além de ter participação nos animes Dragon Ball Z (Saga dos andróides) e Dragon Ball GT, também atuou em vários games em múltiplas plataformas de consoles.

Fazendo parte da décima oitava criação do Doutor Maki Gero, a Nº18 foi programada para cumprir a vingança contra Goku por ele ter posto fim na organização Red Ribbon (Patrulha vermelha). Entretanto, os interesses da Andróide se desviam dessa expectativa, fazendo com que ela virasse a esposa de Kuririn e mãe de sua única filha, Marron. Ela também se torna parte integrante não oficial dos Guerreiros Z mesmo não tendo lutado contra Majin Boo na saga de mesmo nome. Entretanto, ela lutou ao lado dos Guerreiros Z contra Bills em Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses e ajuda a lutar contra Super Androide Nº17 em Dragon Ball GT.

Sua dubladora original japonesa foi Miki Ito, enquanto que no Brasil, ela foi dublada pela Eleonora Prado na série Z e filmes, e por Angélica Santos na série GT.

Sempre quis saber como seria a interação entre a Androide #18 com o seu irmão, o Androide #17. Mas isso infelizmente não foi explorado.

Você confere a Galeria de arte da #18 bastando clicar AQUI!

Montando o quadro de batalha:

A premissa inicial principal adotada durante a montagem do quadro de batalha era NÃO USAR VIOLÊNCIA, mas eu acabei montando um quadro de batalha com um pouco disso, mas bem Light. A minha pesquisa girou em torno de sprites de personagens bebês, tanto que eu peguei no site Mortal Kombat WareHouse os Babality’s todos os personagens (Embora eu não tenha usado todos) transformados em nenês só para inseri-los no quadro.

E dos sites The Spriters Resource e Sprite Database, que são as minhas principais fontes de pesquisa de elementos para a montagem desses quadros, eu peguei os demais personagens, NPC’s e cenários. Observem atentamente a imagem para verem como ficaram os elementos:

Clique na imagem para exibí-la em seu tamanho original

Algumas idéias ficaram de fora, como por exemplo, no cenário de fundo eu estava pensando em por a Morada do Tempo em meio aos prédios da cidade (Já que a minha intenção SEMPRE foi em usar um cenário urbano e com cores claras), também pensei em por uma aparição do Shenlong de Namekusei ao fundo junto com uma cena do Dragon Zord destruindo a cidade, mas estas idéias acabaram ficando de fora devido a discrepâncias que resultariam desses elementos no cenário. Fora que eu iria levar mais tempo para implementar essas idéias de modo mais adequado, e eu resolvi fazer uma montagem rápida deste cenário para trabalhar numa grande surpresa aqui para você que acompanha o Desconstrutor de Jogos ;-). Bem! O resultado final acabou sendo este: