As locadoras de vídeo-games eram mais do que apenas lugares para alugar games. Eram santuários onde sonhos de infância se realizavam, onde podíamos escolher com cuidado nosso próximo desafio e onde criávamos memórias que durariam para sempre. Mas, ao mesmo tempo, essas memórias estão envoltas em uma névoa rosa da nostalgia que pode obscurecer os desafios daqueles dias.
Vendo os momentos finais do meu pai como trabalhador ativo procurando seus direitos de aposentadoria e os impáctos emocionais razoavelmente ruins que ele vem enfrentando mediante a isto, comecei a notar certas coisas que me vizeram publicar este texto mais voltado aqueles que estão nesta mesma situação. Os jogos antigos, com suas histórias cativantes e mecânicas viciantes, são como velhos amigos que sempre nos recebem de braços abertos. E, o melhor de tudo, agora há mais tempo para conquistar aqueles desafios que antes eram deixados de lado por falta de tempo. Alguém já disse que a aposentadoria pode ser um território desconhecido e amedrontador, como um oceano de tempo livre que pode parecer intimidante. No entanto, para os verdadeiros gamers, a aposentadoria é simplesmente o próximo nível no jogo da vida! Aqui temos uma versão bem envelhecida de Leonardo DiCaprio segurando um joystick com um olhar travesso e um sorriso sacana. Ele representa aquele momento mágico, o "primeiro dia" de aposentadoria. Mas, espera aí, por que ele está rindo tão maliciosamente?
Aqui, no GamerDesconstrutor, celebramos a paixão pelos jogos antigos e clássicos, que envelhecem tão bem quanto um bom vinho. Não importa quantas velas tenhamos no bolo de aniversário, nossos corações continuam jovens quando enfrentamos inúmeros desafios pixelizados e mergulhamos em mundos mágicos repletos de nostalgia.
Navegando pela internet encontrei esta imagem e senti vontade de publicar este texto visto que as Desconstruções são trabalhosas de se fazer. Quando você pensa em lutas épicas, o que vem à mente? Ryu desferindo seu famoso Hadouken? Ken executando um Shoruyken ardente? Bem, imagine isso: Ryu e Ken, na verdade, jogando uma partida de Street Fighter II, mas desta vez, o jogo está dentro do jogo! É um estranho paradoxo de poderes de Hadouken que por um instante até me fez recordar de Shenmue jogando umas partidinhas dos clássicos de arcade dentro do próprio Shenmue.
Mas retornando ao tema da imagem: Ryu, aquele que treinou sua vida inteira para ser o melhor, encontra-se encurralado por ninguém menos que seu eterno rival, Ken. Enquanto Ryu tenta desferir seu Shoryuken nos botões do arcade, Ken ri com aquele sorriso travesso de quem finalmente encontrou a fórmula secreta para vencer. Quem diria que a verdadeira luta seria pelo joystick?
Sejam muito bem vindos ao episódio "Mortal Kombat vai para a vida real", apresentamos o temido guerreiro da Tarkatan, Baraka, transformado em um açougueiro de dar água na boca (Aimmm)! Você nunca pensou que veria o temido dentuço manejando facas de açougue ao invés de suas famosas lâminas, mas aqui estamos nós! Quando não está dilacerando seus inimigos no torneio, Baraka encontrou uma vocação mais... "sangrenta". Agora, ele é o mestre do churrasco em Outworld! Com suas navalhas afiadas, ele prepara costelas que fazem você querer desistir do combate e se juntar ao churrasco. Quem diria que seu apetite por carne se estenderia além da carne de seus adversários?
Preparem-se, pessoal, para entrar no mundo maluco de Takua 64 (também conhecido como Bionicle64), um incrível ROM Hack do Super Mario 64 criado pelo mestre das ideias Superstupidy. É como se Bionicle encontrasse Super Mario 64 em uma festa e decidissem criar um filho juntos. Este hack é uma transformação completa do universo Bionicle, com cenários e níveis que lembram jogos como Metroid Prime, Tomb Raider e a maioria dos jogos de Bionicle. E o melhor de tudo: você tem 99 "Pedras Toa" para encontrar e coletar!
Olá, caros leitores do GamerDesconstrutor. Eu sei que vocês devem estar se perguntando: "O que aconteceu com o nosso querido blog?" Bem, não se preocupem, eu não fui abduzido por alienígenas intergalácticos, nem caí em um buraco negro interdimensional e muito menos morri. Na verdade, a resposta é bem mais simples: “Falta de tempo e de disposição”. Nos últimos tempos, o mundo real decidiu me desafiar com sua dose de estresse e falta de tempo. Mas a boa notícia é que isso não quer dizer que eu desisti do blog, ainda tenho muito o que explorar no universo dos games antigos novamente.
Nos meus quase 40 anos de vida e 30 e poucos deles jogando videogames, um gênero que eu aprendi a amar e se tornou o meu favorito é o RPG. Os jogos que costumam demorar mais, tem toneladas de texto, requerem muito mais tempo pra fazer aquele grinding maroto… foram muitas experiências com títulos famosos e muitos desconhecidos. Muitos dos jogos ganharam inclusive um lugarzinho no coração, ficam como experiências que eu não esqueceria tão fácil.
Pra mim é quase impossível escolher um único jogo de RPG pra dizer que esse é o meu favorito, mas eu poderia facilmente listar por consoles que eu tenho, ou mesmo pelo que eu joguei no emulador, alguns títulos que eu pude apreciar com gosto ao longo dos anos. E é pra contar um pouco da minha experiência com um determinado jogo, ao mesmo tempo que tento fazer uma análise que provavelmente não vai parecer uma análise, que eu decidi fazer esse texto.
Estava eu aqui pensando sobre escrever algo que desse um pé na cascuda, detonando e desconstruindo algum título do Master System. Quando me botei a pensar nos meus tempos de gamer verde-amarelo, lembrei do meu querido "Altered Beast". Mas, ó, relaxa! Não vou meter a cara nessa nostalgia ainda não, mesmo que minhas mãos já estejam coçando pra virar logo e sair por aí berrando “RISE FROM YOUR GRAVE”. Afinal, o blog está de volta, e preciso ser mais tático que o Solid Snake. Pensando nisso, resolvi dar uma de detetive gamer e caçar uma listinha com os melhores games desse saudoso Master System. E quem diria, achei o canal Critical Hits, lá no tubo (aquele lugar onde os gringos fazem vídeos pagando micos engraçadinhos). O vídeo em questão, que você pode CONFERIR AQUI, me deu aquele click na cuca. Era hora de botar a mão na massa, ou melhor, no controle, e desbravar o mundo do "Shinobi 1". Mas ó! Essa lista é muito boa, tá bem completinha. E esse tipo de material é mais raro que um cogumelo do Mario no mundo real.
Às vezes a vida nos surpreende com sua brutalidade nos atingindo impiedosamente com experiências que nos desafiam a compreender o nosso papel no mundo. Antes mesmo da pandemia, eu já estava perdendo amigos para o único destino inescapável e irremediável. Eles foram parte da minha infância e adolescência, como Lee Anderson, Rosemberg Guerreiro e o Fabrício Rafael, amigos estes que compartilharam sorrisos e múltiplos momentos durante aqueles anos cheio de vida e inocência. Também havia aqueles que entraram na minha vida durante o período da adolescência, como Graciliano Trindade, que deixou suas marcas profundas nos recantos de minhas memórias (veja mais em seu tributo emocional AQUI). E, é claro, aqueles que se tornaram companheiros na minha jornada já na vida adulta, como Abraão Allmeida (MaomeAsa) que sempre foi uma pessoa a jamais negar ajuda mesmo quando ele não tinha para ele próprio. Falar deles agora é doloroso, pois quando alguém parte, parece que pedaços de nós também se desprendem e se perdem para sempre. Isso me faz perceber que a solidão se infiltra a cada despedida e que minha própria hora pode não estar tão distante quanto eu gostaria de acreditar.
Krang: O Mestre do Sumiço e a Saga das Tartarugas Ninjas no Mega Drive:
Durante um bate-papo épico no grupo de games do WhatsApp, uma história mirabolante me foi despejada: a de que o Krang estava posando todo metido na capa do jogo, mas aí o danadinho decidia dar o cano e sumia no próprio jogo. Pensa só, aquela bolotinha rosa de chiclete mastigado enfiada numa latinha, fazendo cosplay de vilão malvado de segunda, estava apenas brincando de esconde-esconde. Numa tentativa inicial de título, me vi pensando: "Na Trilha do Krang Perdido no Baile das Tartarugas Ninjas do Mega Drive" (Sim, é longo, mas não tem como negar que te faz coçar a curiosidade). Só que, aí veio o plot twist: após umas investigações ninja no jogo, percebi que o dito cujo chicletinho não é um estranho perdido em sua própria festa como outrora me fora dito! Ele tá lá, encarando a gente de frente, pronto pra uma luta daquelas. O que significa que tive que jogar fora meu título maneiríssimo e adotar um novo: "Tartarugas Ninjas SEM Destruidor? Não na Minha TMNT!" Agora, vamos lá, explorar meus argumentos e caçar uns códigos virtuais enquanto continuamos essa jornada no ciberespaço.
Olá, garotadas! Eis que eu acordo hoje pensando "vou tirar uma folga dos textos do blog e me focar noutras ciusas" quando repentinamente me deparo COM ISSO. Então, amiguinhos e amiguinhas, vocês estão preparados para uma aventura que tem tudo pra ser épica e que vai te fazer acelerar o coração e rachar o bico de tanto rir? Hoje, vamos falar sobre o aguardado retorno do primeiro jogo F-Zero, mas com um toque totalmente enlouquecedor: F-ZERO 99 - A Batalha Real nas Pistas Clássicas!
Embora tenha sido o título do PlayStation, Metal Gear Solid, que realmente lançou a série furtiva de Hideo Kojima para o grande público, a franquia começou sua vida muito antes no computador doméstico MSX antes de ser portada para o NES, com elogios tanto dis críticos quanto em desempenhos comerciais. E vejam só! Não é que agora essa versão do jogo está sendo magicamente transportada para o Sega Genesis / Mega Drive pelo habilidoso coder @therealh0ffman, e o progresso está sendo mais rápido do que um gozo de um adolescente em sua primeira trepada.
Metal Gear for the #Megadrive is coming along at a rate of knots now. Lot's of little rough edges but it's starting to be pretty playable already. pic.twitter.com/lZLdRRKh69
— h0ffman (@therealh0ffman) September 10, 2023
Numa galáxia não tão distante, onde um ouriço azulado corre desesperado em busca de anéis reluzentes e aventuras eletrizantes, trago notícias que vão agradar os ainda viventes no universo dos jogos retrô! Preparem-se para uma explosão de nostalgia, pessoal! Nessa versão turbinada do clássico Sonic 3 & Knuckles, a tela título é uma verdadeira obra de arte que mistura o estilo do Sonic 2 Beta com o Sonic 2 final com direito até a animação. Um verdadeiro espetáculo visual, digno de um ouriço super veloz como o Sonic. Mas isso não é tudo, meus amigos. O manolo que fez esta versão trabalhou duro durante anos para corrigir uma série de erros que costumavam assombrar os jogadores que queriam rodar o game no bom e velho Mega Drive real através dos bons e velhos Everdrives. Sim, aquele console que a gente ama de paixão! Emuladores podem até passar batido por esses percalços, mas no hardware real, é outra história. Aqui, não tem "Ctrl+Z" para te salvar!
Você já teve a experiência de participar ativamente de uma história, moldando seu curso e assumindo o controle das decisões do protagonista? Em "O Castelo", você tem a oportunidade de se tornar um ouvinte engajado na jornada de Yaren, uma jovem em busca de sua liberdade.
Claro, você pode optar por não ouvir a história, afinal, há dias em que estamos ocupados ou distraídos com outras obrigações. Mas, se você escolher acompanhar a narrativa de Yaren, saiba que não será um mero espectador. Neste jogo, você desempenha um papel ativo na trama, explorando diferentes possibilidades e assumindo a responsabilidade por suas escolhas enquanto acompanha a protagonista em sua jornada.
Olá, meninos e meninas! Preparem-se para uma viagem emocionante ao mundo dos games, onde o passado se encontra com o presente de maneira inesperada e empolgante. Nos últimos anos, temos testemunhado um verdadeiro renascimento nas mãos de fãs dedicados, que não têm motivação financeira alguma, mas sim uma paixão ardente por resgatar e dar vida a tecnologias antigas. Apesar de muitos o considerarem um tumor não apenas socado na entrada de cartuchos do Mega Drive como também no próprio mundo dos games, o SEGA 32X, também conhecido como "Project Mars" durante seu desenvolvimento, sempre foi um apetrecho que despertou muito a minha curiosidade, volta e meia eu me pegava imaginando quais os frutos gamísticos seriam obtidos se tivéssemos seu potencial extraído ao máximo. E como quase nunca eu contemplava projetos de fundo de quintal sobre ele, o que você acharia se eu dissesse que finalmente poderíamos realizar este sonho de ver seu potencial máximo? Bem! Ao menos uma imaginação do que seria visto caso o projeto fosse realmente uma criação de uma ROM de 32X.
Na encruzilhada entre a tecnologia e a memória, encontramos um reino de pixels e recordações que nos transporta a um passado onde a diversão era moldada por botões e aventuras digitais. A década de 1990, com sua aura mágica que só as lembranças podem nos proporcionar, se desenha um cenário de descobertas e criações, onde até mesmo os joysticks de três botões parecem cápsulas do tempo cheio de sentimentos incríveis. Entre os sons eletrônicos e a poeira dos cartuchos, surgem histórias que transcendem o tempo, como a do joystick que eu desmontava para limpar, uma espécie de ritual técnico que me transformava em um alquimista das plataformas. E em meio a esse universo, uma figura inusitada ganha destaque: Uma gata vira-latas que, com sua felpuda presença, confirma que os consoles eram mais do que meras máquinas, eram refúgios de carinho e aconchego. Nessa fusão de tecnologia e afeto, cada foto se torna um elo entre um passado muito distante e um que parece que foi ontem, um convite a explorar a nostalgia com olhos curiosos e corações gratos.
Claro que esse título foi sensacionalista demais para a proposta pela qual o blog se propõe a partir de hoje. Mas vamos lá, caros leitores e aventureiros da nostalgia virtual dos games antigos! Depois de um intervalo que mais pareceu uma pausa prolongada para dar aquela olhada em todos os easter eggs possíveis (Mente que eu gosto), o GamerDesconstrutor está oficialmente ressurgindo das cinzas digitais que nem uma fênix que coleciona mais mortes do que se possa imaginar. E que melhor forma de voltar do que com uma avalanche de jogos antigos, lembranças épicas e, claro, algumas desventuras tecnológicas à moda antiga? Afinal, quem precisa de um "Continue" quando se tem um "Reload" ou um “SaveState”?
