8 de julho de 2016

Personagem do Mês de Julho de 2016

Um dos meus maiores desejos é o ter a chance de um dia poder contemplar por um momento cada feliz instante de minha própria história, e com isso não somente encontrar o meu verdadeiro sentido pessoal de vida, como me deleitar nos braços das lembranças de meu primeiro grande amor: A escola que tanto me deixou saudades. Sinto muita falta da minha velha escola, sinto falta das amizades que fiz lá e dos dias em que saiamos para jogar vídeo game. Lembro-me de em vários recreios permanecer em sala lendo aquelas marcantes revistas como Ação Games, Game Power, Super Game e por aí vai, e também de folear um velho caderno (Nunca comentei isso aqui) aonde eu anotava os textos dos diálogos do Phantasy Star II e levava para a minha professora traduzir, mas havia algo de relevante para o tema deste texto que gostaria muito de compartilhar com vocês.

O horário da tarde estava prestes a começar e eu, apreensivo, esperava o eminente tocar da campa que logo deveria anunciar a entrada dos alunos para suas devidas salas aula. Nesse momento, vindo da secretaria, se aproximou a professora Walderina, uma mulher baixinha de pele clara e cabelos castanhos escuros aparentando ter um pouco mais de meia idade. – Vamos lá? – Perguntou-me minha inesquecível educadora. Subimos as escadarias que levava ao salão principal do antigo colégio aonde eu cursei o primário, local este usado como salão de festas, sala de aula e dojo. Havia uma academia de kung fu wushu Wing Chun Tao Chuan e Shaolin que funcionava nos horários em que não havia aula.
Você só precisa cheirar um pouco de pudim de leite pra querer comer ele todo
A academia não estava em funcionamento, haviam várias coisas por lá, como Espadas e Nunchakus pendurados na parede, Tatames recolhidos encostados nos cantos, Makiwaras para treinos de socos com fortalecimento de punho e até um Mudjong. Foi aí que eu passei a gostar mais ainda de coisas relacionadas a artes marciais, ninjas e samurais. Na verdade eu sempre fui intrigado com isso desde esse período quando eu ainda era uma criança, passei a gostar dos trajes e dos ambientes de treinos, nos filmes eu curtia de mais os cenários orientais com esta temática usado como palco de batalha (com ênfase aos mais antigos), até a trilha sonora de filmes e seriados sempre me chamaram muito a atenção, e é aí que entra a temática do personagem do deste mês.
Enquanto eu pesquisava os elementos e montava o quadro de batalha, acabei mergulhando tão profundo nessa memória que quis compartilhar com vocês. Conforme lido no print da imagem da ENQUETE a cima, em Julho de 2016 resolvemos homenagear essa classe de personagens que tanto marcaram os anos de 80 e 90, para isso chamamos Joe Musashi dos games da série Shinobi, Ryu Hayabusa dos incrivelmente difíceis jogos Ninja Gaiden, Strider Hiryu que numa época eu considerei o melhor jogo do mundo e Hagane do desconhecido game de mesmo nome. Vamos conhecer um pouco sobre cada um deles para fecharmos com a montagem do quadro de batalha?

Hagane (Hagane): Hagane foi um game de ação produzido pela Hudson Soft (Bomberman, Bonk e Adventure Island) e Red Company (Tengai Makyou, Sakura Taisen, Gate of Thunder dentre muitos outros) em meados de 1994. Seu personagem principal é Hagane, um ninja do Clã que sobreviveu a guerra com o clã Koma, teve seu corpo reconstruído por um velho monge chamado Momochi que usou as antigas artes místicas para extrair o cérebro deste ninja a beira da morte e colocá-lo em uma armadura ninja cibernética.
Strider Hiryu (Strider): Numa banca de revistas localizada no centro comercial da cidade aonde moro, foi onde “eu comprei” a minha primeira revista de games cujo uma das matéria principais falava justamente sobre Strider do Mega Drive. Lançado pela Capcom para as mais variadas plataforma durante o ano de 1989, as versões que mais me marcaram desse game foram as, primeiramente, Master System (Até hoje eu cantarolo a música da versão de Master) e em seguida a de Mega Drive.
A história do jogo se passa no ano de 2048, o planeta Terra estava sendo ameaçado por um ser conhecido como o “Grande Mestre”, que por sinal me lembra muito o Darth Sidious do Star War. Para acabar com esse mal, um guerreiro Strider chamado Hiryu se levantou sozinho para enfrentar este mal.

Joe Musashi (Shinobi): Como falar de ninjas gamísticos sem mencionar Joe Musashi? Os jogos da série Shinobi estiverem mais de duas décadas presentes em várias versões e consoles, e a maioria deles da SEGA. Mas com certeza o período que eu mais tive contato com o game foi na geração dos 8Bits (Master System), muito embora o game tenha sido lançado originalmente em 1987.
Após o lançamento da versão para Arcade, a própria SEGA se encarregou de portar o game para consoles caseiros, e nessa brincadeira acabaram saindo, ports do game do game para Commodore 64, Amiga, ZX Spectrum, Atari ST, inclusive um port não autorizado feito pela Tengen para Nintendo 8Bits, e com o passar do tempo, sequencias para Mega Drive, Sega Saturn, PlayStation 2,Xbox, Game Boy Advance e Nintendo 3DS. A história que eu mais conheço desse game é a do Ninja lutando contra uma organização chamada ZEED que estava sequestrando crianças do clã Oboro. Nas outras sequencias, como Shadow Dancer, ele enfrenta terroristas; no The Revenge of Shinobi (Onde no Japão foi comercializado como sendo The Super Shinobi) que se passa 3 anos depois do primeiro jogo onde a organização conhecida como ZEED se tornou NEO ZEED que procura vingança contra Joe. Além dessas existem muitas outras, inclusive mudando a aparência do personagem.

Ryu Hayabusa (Ninja Gaiden): Mas quem levou o Ouro foi o jovem protagonista do consagrado game Ninja Gaiden. Pessoalmente eu só conheço (No sentido de ter jogado) as versões de NES que foi lançada em 1988 juntamente com a versão Arcade e Master System. A primeira versão do game do Nintendo 8Bits possui até que uma história bem simples, Ryu recebe uma carta de seu pai (Ken Hayabusa) que havia partido para um duelo, então ele vai atrás dele.
Os demais jogos da série aparecem vilões novos, mas posteriormente Ryu, já com um novo visual, migrou para os jogos de luta da série Dead or Alive (1996), da Tecmo, onde, cronologicamente falando, se passam depois da série Ninja Gaiden. Todavia, em 2004, Ryu retorna à série Ninja Gaiden através de uma versão para XBOX.

Desenvolvimento do quadro de batalha:
Por alguma razão, ao iniciar o processo de montagem do cenário do quadro de batalha, a primeira imagem que me veio a mente foi o Scene 6: Let's Defeat The Enemy's Ninja Magic!! do game Tartarugas Ninjas 2 para Nintendinho 8 Bits, mas depois eu resolvi fazer uma pesquisa no Spriters Resource usando as palavras “NINJA” e “DOJO” e acabei coletando alguns cenários bem interessantes de games como Ganbare Goemon 2, Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighter (Genesis), Ninja Warrior’s (SNES), dentre vários outros aos quais eu desmembrei e comecei a montar visando criar algo diferente.
A montagem do cenário não foi tão difícil de fazer no sentido de bolar a ideia, a coisa toda foi mais de morada na implementação. Entretanto, enquanto eu tentava inserir os personagens neste cenário, acabou ficando desproporcionalmente esquisito devido a alguns deles serem por natureza grandes. Então eu optei por duplicar a resolução do cenário e de alguns personagens para tentar igualar algumas diferenças, e assim eu comecei a montar o cenário em seu tamanho definitivo.
A ideia inicial era de inserir vários NPC’s, mas acabei desistindo porque achei que fosse ficar poluído de mais. Entretanto, consegui por uns quadros velozes do Spectreman dando um chute nos “países baixos” do Godzilla. Vejam como ficou cada quadro do cenário:
Sendo assim, como não poderia deixar de ser, desejo à todos vida longa e próspera!
\\//_


2 comentários:

  1. Como sempre muito bom... o Godzilla com o Spectreman ficou muita zueira kkkkkk
    Achei legal também a inclusão da Chadarnook... deu vontade de jogar Final Fantasy VI kkkkkkkkkkkkkkk

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    1. Recentemente eu encontrei no meio das "minhas coisas" um big pacote com as músicas remasterizadas do Final Fantasy VI. Então as coloquei no meu velho mp3 e fui escutar. Só que embora a qualidade de audio esteja bem melhor, não chegaram aos pés da versão original. Então eu baixei todo o pacote da versão original pro meu mp3 e fiquei escutando. Resultado? Vontade danada de jogar o Final Fantasy VI todo de novo.
      HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA

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