16 de março de 2018

Castlevania Symphony of the Night (Gamers on the road: 026) Reverse Underground Caverns e Reverse Mines

Sejam muito bem vindos ao Gamer Desconstrutor, preparem seus corpos e almas pois hoje iremos tratar de dois cenários num mesmo post, o Reverse Underground Caverns e Reverse Mines, portanto, sem mais delongas, cliquem no título deste post e vamos a nossa leitura de hoje.
Se até o presente momento de gameplay você achou esquisito se aventurar por cenários cujas coisas estavam no teto, em Reverse Underground Cavern a coisa fica mais acentuada ainda, primeiro de tudo é que a água fica presa no alto, e a gravidade te prega uma peça mostrando uma cachoeira que cai para cima, e embora não sejam tão ameaçadores assim, alguns inimigos requer certa cautela. Mas vamos por partes. Novamente temos como companhia a maravilhosa Lost Painting, o visual inicialmente demonstrado é de escadarias num piso/teto de pedra com tochas e jarras de cabeça para baixo, logo de cara você se depara com um anel Zircon oculto numa dessas porcelanas, mas nosso objetivo é “descer para cima” numa quase que predominante jornada vertical cada vez mais nas profundezas rumo a um imenso cemitério. Ao subir, você avistará três opções de rota: Continuar subindo, e um caminho para a esquerda e outro para a direita.
O caminho da esquerda nos leva a uma sala de savegame, após isso, vamos retornar e seguir para a direita aonde você deverá enfrentar os nenhum pouco ameaçadores Jack o'Bone e os Nova Skeleton, siga sempre para a direita, você avistará um caminho para cima, mas continue indo à direita até chegar numa sala com um Life Max UP, pego o item, destrua a parede a direita e continue indo nessa direção para pegar um anel de diamante, feito isso, volte até aquela passagem para cima que você acabara de ignorar e vá por ela.
Logo em seguida vá para a esquerda e depois continue subindo usando o super pulo, mas tome cuidado com os inoportunos Balloon Pod que ficam bem no caminho na ala das escadarias. Chegará um ponto em sua subida em que você se deparará com um caminho para a esquerda, entre nele:
Indo por esse caminho, ao final você se deparará com um beco sem saída, pegue o Opal e volte. Para evitar uma rota descendente cheia de Balloon Pod dificultando sua vida até a entrada do SavePoint, continue subindo até chegar numa parte cavernosa do cenário, pegue um Shitake e tome o caminho da esquerda que o levará a outra tela aonde há uma passagem no chão.
Assim você toma um caminho sem traumas até PRÓXIMO a entrada do SavePoint anteriormente visitado, desça só mais um pouco para completar o que faltava do mapa metroidvania e siga pelo caminho da esquerda, entrada esta que ficava logo de cara assim que você terminou a grande queda.
Você enfrentará mais daqueles inimigos que parecem nunca terem comido uma boa feijoada :-), você chegará a um local com algumas jarras, numa delas (A primeira a esquerda que você avistar) terá um Heart Max UP, mais acima você terá uma passagem à esquerda que leva até uma área com mais jarras contendo Meal Tickets. Se você pegar os itens e continuar subindo, você chegará no topo sem saída além de dois caminhos, um para a esquerda e outro para a direita. O da esquerda seria a sala aonde você enfrentou a Succubus no castelo regular, aparentemente não há nada alí, mas se você adentrar o recinto, encontrará um Peanut oculto no detalhe do chão que seria o teto, e indo para a direita você tem um save point e nada mais.
Agora iremos retornar e realizar uma longa escalada pelo mesmo caminho aonde fizemos aquela tremenda queda livre, nada melhor do que o super pulo para isso. Novamente retornamos até a parte do jogo aonde impera a aparência cavernosa, diante dos três caminhos, iremos tomar brevemente o da esquerda até um save, mas o nosso objetivo aqui além de salvar é registrar mais uma porcentagem de cenário. Feito isso, vamos agora pelo caminho da direita ignorando o buraco no chão visto que já viemos de lá somando cuidado com os cavaleiros de rocha (Rock Knight) e a Blue Venus Weed, no lago formado no teto haverá um caminho à esquerda com um Heart Max UP protegido por alguns Killer Fish que não dão trabalho para ninguém.
Retorne e continue seguindo para a direita, existem mais DOIS grandes alagados no teto, o primeiro não contem nada além de um peixe assassino, mas precisamos dar super pulos nessa área para completar mais mapa na porcentagem, no outro há um Potion e um Life Max UP. Nosso objetivo é continuar indo para a direita “categoricamente” ignorando a passagem que nos leva para a Reverse Mines (Um grande vão que tem para cima assim que transitarmos de tela), mais adiante você encontrará um Bat Pentagram que esta protegido pelas correntezas, nesse caso, você deve calcular um bom pulo duplo para chegar a plataforma e continuar se deslocando enquanto pressiona o botão de pulo várias vezes, pegando o item, vamos continuar seguindo para a direita até chegarmos a cachoeira invertida.
Seguindo em frente, haverá um compartimento da caverna que apesar de ser sem saída, contém um Garnet, escalando a cachoeira você encontra Shitake e Toadstool pelo caminho, e conforme mostrado na imagem acima devemos entrar na passagem cavernosa que há atrás da cachoeira, lá dentro você encontra uma espada chamada Osafune Katana. Retornado por onde viemos, agora vamos seguir caminho SEMPRE para a direita (A próxima entrada no chão contem Shitake e uma porta vermelha que leva à Reverse Entrance, vá rapidinho lá para completar mapa e pegar item) aonde encontraremos uns Cave Troll (Renomeados aqui na versão nacional como Chupacabras ^_^) e um Dark Octopus, no final de todo esse caminho, haverá uma área isolada da caverna com um Alucard Shield. Alguns detalhes interessantes precisam ser notados aqui, o primeiro deles é que iremos nos deparar com algumas lagoas no teto, devemos dar super pulos para adquirirmos mais porcentagem de mapa, entretanto, haverá um caso em que mesmo dando super pulo e colidindo com o teto no fundo da lagoa, mesmo assim ficará faltando um pedaço de mapa para preencher, neste caso, a dica é a seguinte, dê o super pulo, e assim que Alucard e bater no teto, imediatamente transforme o Dampiro em Lobo, isso o fará subir mais um pouco, o suficiente para “pegar” o pedacinho de mapa metroidvaniano que falta, outro detalhe importante nesta área será uma das tochas contendo um saco com $2000.
O Alucard Shield é considerado o melhor artefato de combate que existe quando combinado com o Shield Rod, assim você consegue eliminar os inimigos, quais quer que seja, em questão de instante. Agora que terminamos tudo por aqui, vamos retornar todo o caminho que fizemos até o local mostrado na imagem a seguir:
Agora vamos subir até o topo, aonde você vera revelada SOMENTE uma passagem a esquerda e um teto envolto a gelo, por enquanto iremos ignorar a passagem da esquerda, quebrar esse gelo (Conforme mostrado na imagem a seguir à esquerda) para revelar uma passagem pela qual iremos adentrar e caminhar para a esquerda para pegarmos um Manna Prism (Na lagoa do teto), Elixir e um Force of Echo, habilidade concedida à transformação de morcego que faz com que o sonar atinja os inimigos. Vale mais um aviso aqui, a dica do super pulo seguido na transformação em lobo assim que atingido o teto, será MUITO usado aqui para completarmos os pedaços de mapas que ficam no teto submerso nas áreas inundadas. Feito tudo por aqui, vamos voltar e tomar o caminho da esquerda ao qual ignoramos anteriormente:
Assim que seguirmos por este caminho, nos depararemos com o Doppleganger 40, uma cópia do Alucard. O nosso primeiro encontro com um Doppleganger desses foi na Outer Wall, mas o Doppelganger que enfrentamos lá foi o Doppelganger 10, este é o Doppelganger 40, uma versão mais forte e ágil do que sua primeira aparição. Aliás! Se querem saber o que de fato é um Doppelganger, basta dar uma passadinha no meu post aonde eu exploro o Outer Wall para conhecerem mais.
Essa versão gosta de usar Rebound Stone e atacar com uma espada que envenena seu personagem, se você usar magias, o Doppelganger 40 se transformará em névoa. Você pode deixar o Doppelganger 40 envenenado ou amaldiçoado, pois ele é vulnerável a efeitos que afetam o status. Entretanto, no geral, a batalha contra ele não é difícil, não há muito o que temer, basta sentar a porrada com a melhor espada que você tiver, a Alucard Sword é uma boa. Após derrota-lo, continue prosseguindo para a esquerda, mas tome cuidado quando chegar no buraco no chão, lá embaixo estará completamente tomado por Dark Octopus.
Você encontra nessa área um Pot Roast dentro de uma jarra à esquerda e uma Dark Blade à direita. Finalmente você completou o cenário Reverse Underground Caverns, nossa próxima aventura será na Reverse Mines, e diferente do que venho fazendo ultimamente, dessa vez irei falar sobre ela aqui mesmo nesse post. Para chegar até lá, você precisa retornar pegando o caminho como se tivesse indo até a grande cachoeira ascendente, porém, a entrada para a Mina Reversa esta antes disso, exatamente aonde indicado nas duas imagens a seguir:
A Reverse Mines, logo ao adentrarmos o lugar, nos deparamos com alguns Gaibons perambulando pelo local, se antes quando eram chefes eles não eram dignos de ameaça, imagine agora que foram rebaixados a inimigos comuns. Primeiro vá subindo até não poder mais, à esquerda terá um save point, após salvar o game, entre pela passagem com a cabeça de lobo e siga pelo corredor derrotando os Slogras (Estavam faltando eles, né? ^_^) e no final você enfrentará a morte.
A criatura esta dividida em duas formas, a mais conhecida a qual encontramos no início do jogo e, quando derrotada, uma segunda forma mais monstruosa. Durante a primeira forma, assim que a batalha começa, a Morte lança em sua direção várias foices, você pode se esquivar ou simplesmente destruí-las com seus ataques, mas sempre que puder, atinja seu inimigo.
Haverá um momento em que esta primeira forma irá mudar de tática, a criatura levantará os braços ficando numa posição como uma cruz e carregará duas grandes bolas de energias que vem em sua direção, mas elas são muito lentas, mas enquanto elas vem em sua direção, a Morte volta a lançar as foices em sua direção, na verdade a grande sacada dessas duas bolas esta justamente em sua lentidão, pois enquanto elas estiverem na tela elas podem ocupar uma área que você poderia estar usando para se esquivar das foices. Entretanto, haverá um momento em que as bolas de energia voltarão para as mãos do Boss, e a próxima etapa será mais complicada de se esquivar, a Morte começará a lançar crânios de energia esverdeada que são mais velozes, use a transformação de névoa caso não consiga sair de seu caminho.
Em seguida, a Death irá materializar duas foices vermelhas, essas são mais velozes ainda, devemos nos movimentar com mais frequência pela área ou então continuar usando o truque da névoa.
Após sugarmos bastante energia dela, a Morte irá para sua segunda forma. Aqui, ela atira suas foices como bumerangues (Que normalmente são arremessadas por cima, mas voltam por baixo direto para as mãos dela) ou então ela ataca dando estocadas simultâneas com elas, nessa forma é que devemos intensificar mais ainda os nossos ataques.
Após derrotada, finalmente pegaremos a derradeira relíquia, objeto importante para que possamos enfrentar o Drácula, o Eye of Vlad, e com isso abrir a passagem no teto da sala do grande relógio localizado na Black Marble Galllery e em seguida confrontar Shaft.
Agora você pode ir para o final do game, mas só lembrando que ainda existe um cenário que ainda NÃO visitamos, e este guarda o pior chefe de todo o Castlevania, portanto, iremos para lá ANTES de encerrarmos a nossa aventura matando o pai do Dampiro. Nossa próxima parada será a Floating Catacombs. Para chegarmos lá, a partir do ponto aonde você enfrentou a Morte, continue seguindo para a Esquerda. Antes, porém, você chegará numa área contendo um segredo, de companhia o familiar Demon, uma passagem se abrirá assim que ele acertar um golpe no botão.
Dentro desta área você encontrará outra passagem secreta contendo um Green Tea e um Power of Siren. Pegando esses itens retorne até a entrada desta passagem (Local aonde estava o botão atingido pelo familiar Demon) e comece a subir até seu personagem se deparar com uma encruzilhada com três saídas: Rota da esquerda leva para uma sala de Teleporte, à direita você encontra a Alucard Sword.
Finalmente iremos continuar subindo até uma nova encruzilhada (Só não deixe de coletar os Shitakes pelo caminho) a direita você encontra um Power of Sire e a esquerda é a área que serve de cafofo para Galamoth.

Explanando sobre as faces da Morte no mundo e na cultura do ser humano:
A inteligência do homem não apenas lhe permitiu se destacar dos demais seres irracionais como também, ao longo de sua própria história, o colocou numa posição privilegiada tanto no avanço da ciência quanto da tecnologia, entretanto, mesmo assim, ainda pairam muitas incertezas em suas mentes, coisas que ainda vão perdurar por muitos e muitos anos dentro do setor das especulações gerando divagações romantizadas, filosóficas e literárias. Entretanto, no homem, ainda existe uma certeza absoluta que é a de sua própria mortalidade, o seu fim inexorável, mesmo que não saibamos para onde iremos após o cessar de nossa respiração. Mas é fato que durante séculos, muitas coisas foram imaginadas sobre o que é a morte, desde referências bíblicas, quanto a de seres personificados dentro da própria mitologia, uma das mais conhecidas sobre a figura da Morte é a daquele ser ou entidade com um capuz e uma foice, que é a que vemos em Castlevania, ou a de um esqueleto carregando uma gadanha.
Mas essa é somente uma representação atualmente mais comum da Morte, na visão mitológica existem muitas outras. Os Astecas, por exemplo, acreditava que a morte era um dos deuses do submundo chamado Mictlantecuhtli.

Muito semelhante ao diabo cristão, temos também o Supay, que além de governante do submundo inca, o Ukhu Pacha (Definido como “O mundo abaixo”), também era o deus da morte.

Odiado pelos mortais deuses do Monte Olimpo, na Grécia temos Thanatos, que era o deus grego da morte. Também foi mencionado por Homero na Ilíada, bem como em numerosos textos da Grécia antiga. Uma de suas descrições era a de um homem barbudo com asas, semelhante a um anjo cristão, e que muitas vezes levava consigo uma espada ou uma tocha.

A mitologia irlandesa diz que Donn iria causar tempestades fazendo navios naufragarem para que pudesse atrair mais almas para o seu reino. Curiosamente Donn nem se quer era um deus, mas sim um homem mortal, filho de Milesius.

Meng Po, segundo a mitologia chinesa, servia ao reino chinês dos mortos, um lugar chamado Di Yu, Meng Po é conhecida como a Senhora do Esquecimento, ela é chamada assim pois quando uma pessoa morria, ela ficava encarregada de fazer com que esta alma esqueceça sua vida passada bem como o seu tempo em Di Yu para que pudesse reencarnar novamente na terra.

Os Inuítes, também conhecidos como Inuit, também possuíam sua própria entidade que representava a personificação da Morte, esta se chamava Sedna. Esses esquimós indígenas das regiões árticas do Canadá acreditavam que Inuítes era uma mulher jovem e muito bonita que era disputada por todos os homens. Um dia ela se apaixonou por um caçador que na verdade era um espírito-pássaro que a obrigou que se casasse com ele. Um dia o pai de Sedna tentou tirá-la dessa vida pondo-a num barco, mas o Espírito-pássaro tentou impedí-los mandando uma tempestade ártica, vendo isso o pai de Sedna tentou lança-la ao mar, mas ela se segurou na borda do barco, mas seu pai cortou seus dedos que ao caírem na água, fez nascer os animais marinhos.

No noroeste da França tínhamos a lenda Celta de Ankou, que era a personificação da morte descrita como um homem e um esqueleto encarregado de proteger os cemitérios e suas almas. Dizem também que Ankou foi o primeiro filho de Adão e Eva, enquanto outras vertentes criam que Ankou fora o último homem a morrer no dia 31 de Dezembro de cada ano, cada nova alma substituindo a encarnação anterior de Ankou.

Na Lituânia temos Giltine, uma atraente e jovem mulher que foi enterrada por sete anos dentro de um caixão até que um dia ela escapou e se tornou a deusa da morte. Ela tinha o poder de mudar a sua aparência quando quisesse como o de uma cobra ou uma vara de madeira. Entretanto, a sua verdadeira aparência era a de uma velha com um longo nariz azulado e uma venenosa língua com a qual usava para lamber aqueles marcados para morrer. Reza a lenda que quando ela aparecia ao pé da cama do moribundo, este se recuperava, mas se aparecesse na cabeceira, era morte certa.

A mitologia Hopi fala de Masaw, que fora um zelador das pessoas durante a vida após a morte que, corrompido pelo orgulho, começou a acreditar que era mais importante mesmo diante de seu criador, Taiowa. Graças a isso, ele foi forçado a se tornar a divindade da morte e do submundo.

Aita era a versão etrusca da morte, era representado por um demônio que tinha a cabeça de um lobo, seu objetivo era levar as almas dos vivos para servirem sob seu reinado no submundo.
E é aqui que nós nos despedimos, nos vemos no próximo encontro que será na Floating Catacombs. Até lá, Vida Longa e Próspera!
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