28 de fevereiro de 2015

"De todas as almas (...)"

Gostaria de reservar um espaço para um assunto não gamístico neste site e dedicar um momento a perda, respeito e condolências a uma pessoa que me foi símbolo na minha vida desde a minha mais distante juventude, mais precisamente, desde quando eu me dou por gente.

"De todas as almas que encontrei em minhas viagens, ele foi a mais... humana"

Leonard Simon Nimoy nascido em Boston no dia 26 de março de 1931 faleceu na manhã de 27 de fevereiro de 2015 em Los Angeles. O que eu posso dizer mais? Que admiro o trabalho dele? Que li o livro dele? Não há palavras para descrever a tristeza que sinto com a perda! Mas seria lógico sentir tristeza? Spock diria que a consequência da vida é a morte, mas as crenças do ator e da raça Vulcana que ele interpretava na série Jornada nas Estrelas me são desconhecidas. Mas não sou um ser lógico, pois o próprio personagem, sem sua plena evolução que durou anos reais e fictícios na série, fez ele aprender e a ensinar há muitos que o verdadeiro conhecimento reside no perfeito equilíbrio entre o sentir e o pensar, e que a lógica não é o fim da sabedoria, mas o princípio.

Bastidores da série clássica de Star Trek

Leonard começou sua carreira de ator com 8 anos de idade, mas seu primeiro papel DE DESTAQUE foi no filme Kid Monk Baroni (1952), onde ele fazia o papel de um boxeador chefe de gangue que queria fugir da criminalidade. Depois disso, depois de servir ao Exército, fez pequenas participações em filmes e seriados menores até ganhar merecido destaque como o personagem Spock em Star Trek cuja série estreou em 1966 e acabou 1969. Em 1987, ele dirigiu “Três Solteirões e um Bebê”.

Monk Baroni (1952)

Na segunda feira dia 23 de Fevereiro de 2015, Nimoy fez sua ultima postagem no Twitter: “A life is like a garden. Perfect moments can be had, but not preserved, except in memory. LLAP = “Live Long and Prosper” (“Vida e longa e próspera”) que traduzindo fica “A vida é como um jardim. Momentos perfeitos existem, mas não podem ser preservados, exceto na memória”.

“Eu o amei como um irmão. Todos nós iremos sentir falta do seu humor, talento e capacidade para amar.”

William Shatner, que fez o papel de James Tiberius Kirk em Jornada Nas Estrelas também fez um post no Twitter “I loved him like a brother. We will all miss his humor, his talento, and his capacity to love.” Que traduzindo fica “Eu o amei como um irmão. Todos nós iremos sentir falta do seu humor, talento e capacidade para amar.”

“Eu o amei como um irmão. Todos nós iremos sentir falta do seu humor, talento e capacidade para amar.”

Vá em paz, meu amigo e, de certa forma, mentor. Num futuro qualquer, nos vemos nas estrelas.


Vida longa e próspera!
\\//_

4 comentários:

  1. O Spock foi uma das figuras mais marcantes da minha infância, e obviamente de muitas outras crianças. A imagem dele era tão misteriosa e atraente... parecia humano, mas ao mesmo tempo era claramente alienígena. Apesar de sua lógica fria e infalível como a de um computador, a gente sempre procurava um pingo de humanidade no saudoso dr. Spock -- e quando encontrava o menor vestígio, aquilo tinha o peso de uma bomba atômica. Esse vai deixar saudade mesmo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Descrevesse precisamente o espírito da coisa Orakio...
      Obrigado pela presença...
      \o/

      Excluir