26 de abril de 2019

Muito prazer, Daire.

Olá pra você que sempre passa por esse blog. Essa é a  minha primeira vez escrevendo algo sério na internet e, sinceramente, eu não sou muito bom em me apresentar. Nunca sei bem o que dizer, então serei um pouco direto.


Meu nome é Daire Strit e, sim, é um nome inspirado na banda britânica Dire Straits (uma banda muito boa por sinal), mas isso é uma outra história. Mas podem me chamar só de Daire mesmo. Tenho 27 anos, e curto muito jogar vídeo game (o que é meio óbvio). Fato é que estou extremamente lisonjeado por poder estar escrevendo para esse maravilhoso blog de alguém que eu sou fã. Na verdade eu nunca pensei que faria algo assim. Mas no decorrer desse texto eu vou explicar como cheguei aqui, minha admiração por retrô games e como virei fã do Yoz. Essa última parte talvez seja até uma surpresa pra ele também (risos).

Meu amor por jogos antigo foi se formando de uma forma interessante e talvez até dramática. Não posso dizer que sou de uma família pobre, mas também não era de classe média. Meus pais nunca deixaram faltar nada, mas também nunca tiveram dinheiro pra fornecer algum luxo. E pra mim, no fim da década de 1990 e início dos anos 2000, meus contatos com vídeo games eram casas de amigos e/ou em locadoras. As coisas aqui no Brasil sempre demoravam a chegar, e pra quem não tinha dinheiro, demorava mais ainda. Mas não quero focar nisso. Fato é que um dia, um amigo meu mais chegado (abraço, Walace) apareceu com o incrível Mega Drive 3, com vários jogos na memória, incluindo o primeiro Sonic. Uma maravilha de jogo.

Nós ficamos encantados com o personagem, as cores, a música. Jogamos e morremos bastante até que depois de algumas semanas nós conseguimos terminar o jogo. Fico feliz porque a mãe dele era super gente boa e não se incomodava em eu praticamente viver lá jogando. Mas apesar de Sonic ser um jogo incrível, foi outro jogo presente na memória do console que me chamou a atenção: Gain Grond (que eu espero poder escrever algo sobre ele por aqui). Esse sim eu fiquei bastante interessado.
A primeira música desse jogo toca na minha cabeça sempre que vejo alguma imagem dele :D
Era uma jogabilidade diferente de tudo o que eu estava acostumado. Um jogo onde você começava com três personagens com "tiros" únicos e diferenciados, e a medida que íamos passando as fases, encontrávamos outros personagens para fazer parte do nosso time. Isso era bem legal, porque podíamos criar várias estratégias para vencer as fases. E a forma de vencê-las era muito interessante também. Não vou me demorar, pois, se eu tiver a oportunidade, pretendo falar mais a frente desse jogo.
Como eu havia comentado, as coisas demoravam a chegar por aqui, então quando eu tive acesso aos vídeo games, vários jogos de Super Nintendo e Mega Drive já haviam sido lançados. Eu mesmo já havia experimentado The Legend of Zelda: a Link to the Past em uma locadora. Mas me frustrei porque não soube como sair do castelo onde salvamos a princesa Zelda. Alguns dias depois, na locadora, um garoto me contou como deslocar o trono para a direita eu fiquei muito chateado e ver o quão fácil era. E esse meu amigo fez um rolo com um outro garoto trocando o Mega dele por um Super Nintendo com o os cartuchos de Super Mario World e Zelda. Mário era bem conhecido e jogamos bastante ele, mas era o Zelda o jogo que realmente nos dedicamos.
Eu adorava essa capa.
Como não sabíamos muito de inglês, a gente revezava o SNES. Uma semana ficava na minha casa e outra na dele. E nos fins de semana nos reuníamos pra jogar juntos e ver o que cada um descobriu. Cada um em seu save, claro.
Esses são alguns exemplos de jogos que me marcaram, e depois de mais velho eu não perdi esse amor. E foi vendo em um canal do YouTube que descobri a comunidade Retrô Games Brasil, no extinto G+. E lá vi muita coisa legal, inclusive um quadro de batalha do Yoz. Confesso que não lembro qual foi o primeiro, porque depois que eu vi um, eu fiquei procurando todos os anteriores. Lembro que fiquei olhando para aquela obra de arte e pensei: "cara, como todos esses personagens estão aqui? Onde acharam isso". E pra minha surpresa era esse gênio do Yoz que fazia. Quando vi a postagem no canal dele fazendo um desses quadros de batalhas eu fiquei abismado em descobrir que tudo era feito no Paint!!!! No outro dia eu mostrei o vídeo para alguns amigos que mexiam com Corel Dram, Photo Shop e outros editores de imagem: "olha aqui 'seus otário'. Vocês acham que são bons? Vê esse cara aqui". Eles também ficaram impressionados (você pode ver um desses quadros clicando aqui).
Então comecei a seguir o Yoz no Twitter e ler vários artigos do blog. Comecei a comentar os posts e as matérias no blog, e ele me respondia!!!! Sério, eu achava isso muito legal.
Até que um dia, encontrei uma série de postagens sobre a desconstrução do jogo Castlevania Simphonie of the Night intitulada "Gamers on the Road". Sensacional.
Assim como tenho Gain Ground como favorito no Mega, A Link to the Past no SNES, no PlayStation 1 Castlevania Symphonie of the Night é de longe meu jogo favorito (apesar de essa não ser minha franquia favorita). Nem preciso dizer que fiquei empolgado em ler aquelas postagens.
Pra mim, tudo é bom nesse jogo, inclusive essa maravilhosa arte.
Assim, aqui estou eu finalizando este texto. Só posso dizer que estou feliz de estar escrevendo algo pra um blog de alguém que eu tanto admiro. Falei um pouco de mim e espero poder contribuir com outros textos. No mais, muito obrigado pelo convite, Yoz, e a você que está lendo isso. Espero que de algum modo você tenha gostado. Então até a próxima.

2 comentários:

  1. Criar postagens aqui é uma honra. Seja bem vindo.
    Castlevania SOTN é um dos meus favoritos e as postagens desse blog referentes a esse incrível game são demais.
    Aquela época de juntar a galera para descobrir como faz para passar de uma fase era show. Sinto saudades daquele tempo.
    Acho que o Yoz devia ter sua própria revista de games. Só acho.

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