10 de junho de 2019

Gamers on the Road: A Link to the Past #01

Ah, A Link to the Past! Como esse jogo me traz boas lembranças. Esse é um jogo que eu gostaria de conseguir expressar em palavras o que senti quando o joguei pela primeira vez. Sempre que o jogo, eu tenho uma sensação boa e me sinto nostálgico ao ver aquela chuva caindo assim que você sai de casa pela primeira vez.

Hoje eu vou começar uma série narrando minha campanha nesse jogo. Não vai ser um detonado, mas vou falar de cada parte desse jogo tentando relembrar minha primeira experiência a muitos anos atrás e contrastar com a minha visão adulta do Jogo.
Eu falei um pouco como foi jogar esse jogo na infância no meu primeiro post aqui no blog, e que meu conhecimento em inglês era o mínimo do mínimo. Então quando li no cartucho: "The Legend of Zelda", eu imaginei que o nome do personagem era Zelda mesmo (tenho certeza que muita, mas muita gente já pensou isso). Não lembro se nomeei o save com esse nome, mas por muito tempo eu chamava o personagem de "O Zelda". Mas nessa jogatina, eu dei o nome para o personagem de "Cara". Acho que alguns diálogos ficarão engraçados assim, ainda mais porque estou jogando uma rom em português.
Então vamos começar o jogo!
O jogo começa com você e seu tio ouvindo uma mensagem telepática da princesa Zelda dizendo que está presa em um calabouço e um mago do mal chamado Agahnim tá querendo tocar o terror no mundo tentando quebrar os selos que livram a terra de cair em um mal terrível colocados pelos sete sábios. Então o tio do Link, ou melhor, do Cara, sai para salvar a princesa, e assim que ele sai pela porta você já pode começar a jogar.
Há uma lamparina dentro do baú, você pega e vai atrás dele. Na época, eu fiquei muito empolgado com o fato de ter um mundo não linear e tão bonito para poder explorar. Acho que é porque até então eu só havia jogado jogos de plataforma, de luta, corrida, "brigas de rua". Tudo sempre caminhando em uma única direção. E aí, ao sair da casa e ver o cenário chuvoso e a possibilidade de andar pra qualquer lado foi muito marcante. As cores, a música, os efeitos sonoros, tudo pareceu muito incrível pra mim.
No início, todas as rotas do jogo estão protegidas por guardas, até mesmo a entrada principal do castelo. Isso para que você possa ir diretamente no destino que o foi preparado para você seguir. O que está certo. Tenho certeza de que muita gente ignoraria o pedido da princesa Zelda e iria explorar o deserto. O que olhando agora, não parece uma má ideia.
Enfim, há um caminho à direita que seguindo por ele você vai encontrar uma passagem secreta embaixo de uma moita posicionada em um local levemente suspeito. Então você arranca a moita dali e entra escondido no castelo. Imagina a emoção da criança nos anos 90. Já começar o jogo invadindo um castelo. Ainda mais que assim que eu caí pela passagem e recebi a espada e o escudo, juntamente com a missão de salvar a princesa. O jogo já te fazia se sentir importante logo de cara, pois, afinal, você saiu de casa apenas com um lampião sem combustível, e agora tinha uma espada. Era muito legal. Mas olhando com um olhar mais maduro, eu penso que o tio do Link apenas torceu o pé ao cair pela passagem, e aproveitando que o Link apareceu ali, de forma honrosa, passou o destino de Hyrule ao seu sobrinho. Que foi embora sem nem prestar socorro.
Pronto! Castelo invadido, é hora de descer até o calabouço e libertar a princesa. Mas tem uma coisa que eu adoro fazer quando chego no subterrâneo, que é derrubar os soldados azuis no buraco. Quando eu era mais novo eu lutava com eles, mas agora eu acho engraçado empurrá-los (talvez isso seja meio cruel).
Ele até fica verde de susto XD
Após atravessar esse andar, chegamos em um outro mais abaixo e pegamos o bumerangue. Ele é bem útil e interessante, pois ele paralisa o inimigo e faz com que ele sempre drope um rupee.
Descendo ainda mais, chegamos onde a princesa está encarcerada. Lá tem um guarda brutamontes que gira uma corrente que a cada volta aumenta seu alcance. Quando joguei pela primeira vez, eu quis usar meu novo bumerangue pra vencê-lo. Afinal, se foi me dado, vou usar. Porém, mais tarde, eu descobri que podemos vencê-lo jogando dois dos três jarros que tem na sela ao lado. 
Assim pegamos a chave, libertamos a princesa, e agora é hora de sumir daqui. Não é difícil sair com a princesa, basta apenas fazer o caminho de volta (mas eu não resisto e sempre paro pra derrubar um guarda no fosso). Hora de ir para a sala do trono.
Ao chegar próximo, Zelda nos diz que há uma passagem secreta lá, e ao chegarmos no local, ela nos diz como abri-la.
Quando cheguei aqui na infância, por algum motivo eu não consegui abrir a passagem. Não entendia o inglês e fiquei rodando por ali. Como eu joguei em locadora, meu tempo acabou e eu não saí dali. No outro dia eu tive praticamente que recomeçar e travei no mesmo lugar. Foi um garoto que se aproximo eu me mostrou que era apenas chegar do lado esquerdo e segurar o direcional direito pra abrir a passagem. Isso me deu um ódio de tão simples que era.
Depois disso você segue pela passagem até chegar à igreja. Não há muito o que se dizer sobre esse local. Só é admirável a quantidade de rupees que esses ratos dropam.
Se tudo der errado a gente faz um bico de dedetizador XD
Saindo da passagem chegamos à igreja, onde deixamos a princesa e ouvimos as explicações do velho a respeito do que está acontecendo e nos dá a missão de evitar que a Agahnim retire os sete selos colocados pelos sábios encontrando a Espada Mestre. Para isso, devemos encontrar o ancião descendente dos sábios que supostamente está na Vila Kakariko.

E lá será o nosso próximo destino. Agora vou encerrando por aqui esse primeiro capítulo do diário de bordo. O vídeo relacionado a esse texto você pode conferir a seguir:

Na próxima vez vamos andar pela vila, nos aventurar pela floresta e explorar o primeiro castelo. Espero te ver por aqui. Até a próxima.

8 comentários:

  1. Ultimamente tenho jogado bastante esse Zelda mas não da forma tradicional, estou jogando muito na versão Randomizer onde tudo vira a bagunça perfeita.

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    1. Um dia eu ainda vou jogar esse modo aí. Estou arrumando meu pc e mais umas outras coisas. Desde que você citou isso eu estou interessado em jogar (desculpe a demora na resposta, rs).

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Fico feliz que tenha apreciado. Espero arrumar as coisas em breve para lançar a segunda parte (desculpe a demora em responder, rs).

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  3. The Legend of Zelda A Link to the Past não é um jogo, é um Épico!
    Jogo esse do qual mudou minha perspectiva sobre os games. O jogo realmente é um marco para o rpg action/adventure de sua época. Quem ainda o joga, ou principalmente naquela época de ouro, não esquece.

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    1. Foi um marco mesmo. Diferente de tudo o que joguei na época. É meio difícil colocar em palavras em um texto (tentando não ser chato) os sentimentos que esse Épico me passou. Mas estou tentando, rs. Grande abraço ;)

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  4. Muito bacana, pretendo acompanhar.

    A falta de um domínio maior no inglês me fez falta em uma parte mais à frente.

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