3 de agosto de 2016

JOGUE RPG #1 - Nome de Cantora, Jóias e Bonecos e o Salvador da América


E aê pessoal tudo certo? Bom como houve um bom feedback num texto que era pra ser de corrente aqui no blog eu decidi por transformar isso numa espécie de quadro regular aqui.
Mas como vai funcionar? Simples, quando eu puder vou escrever um texto breve recomendando 3 jogos de RPG ou estratégia (é vou dar uma incrementada) que eu tive contato e que eu acho que vale a pena jogar.
Desta vez vou evitar um pouco menos os jogos mais populares então vai haver a possibilidade de algum deles aparecer por aqui mas vou manter o padrão de versões japonesas apenas e também de recomendar jogos para os consoles que eu tenho mesmo que eu tenha jogado o game somente por emulação ou via flashcards.
Pra não deixar essa introdução muito longa vamos clicando no título do artigo e bora ler tudo e se você quiser conferir o texto que eu publiquei aqui antes no final deste aqui vai estar o link. Então bora lá ler tudo heim.

Pra cada edição deste quadro vou tentar pegar três consoles diferentes pra dar uma certa distância mas tem certos consoles que vão virar fregueses aqui como o Super Famicom pois ele é bem recorrente comigo quando o assunto é RPG. Também queria deixar claro que a frequencia do quadro não vai existir, infelizmente dependo de tempo livre pra escrever e tenho mais dois blogs pra contribuir então prefiro não prometer nada do que deixar as pessoas na espera, então quando der sai texto.
Pra não prolongar muito mais vamos logo então para o que interessa.


NOME: Aretha the Super Famicom
PLATAFORMA:  Super Famicom
ANO DE LANÇAMENTO: 1993
DESENVOLVIDO POR: Japan Art Media
PUBLICADO POR: Yanoman

Eu disse que o Super Famicom iria virar freguês fácil aqui né? kkkkkkkkkkkkkk
Pois bem pra começar minhas recomendações segue Aretha… não… não é aquela famosa cantora americana mas sim um RPG que começou lá no Gameboy, o que explica o “the Super Famicom” no nome já que esta foi sua primeira aparição no referido console. Não espere grandes coisas deste game mas não faça pouco caso dele, é um RPG simples e bem feito.
O game tem início com um castelo sendo destruído e logo após assistir as cenas você toma o controle da pequena Ariel que é a protagonista do game, você começa como uma criança de uns 10 anos e após uma pequena aventura na terra dos dwarfs você ganha um ovo de onde nasce Fang um dragão azul que se torna seu maior amigo e companheiro de jornada. Seis anos depois dos eventos você se depara com uma Ariel mais velha e um Fang crescido e ao sair da casa da velha Sera que é quem cuida de você desde criança você acaba caindo numa armadilha de um sujeito estranho e ao voltar encontra a casa onde você vivia totalmente destruida e você decide então viajar o mundo em busca daquele sujeito que lhe trancou na caverna, pra recuperar seu pendante e vingar a morte da velha Sera.
Um enredo bem comum até mas uma protagonista mulher bonita  é sempre bom hehehehe. Brincadeiras à parte, apesar de ser a heroína do game Ariel ainda é do tipo Mage e não usa espada, mesmo assim ela se vira bem com ataques físicos e pra isso temos o Fang no apoio além claro de outros personagens que se juntam ao time, estes variam de mercenários, ladrões e outros magos como o personagem Doll que está presente em todos os jogos da franquia como se fosse um mascote.
Os gráficos de Aretha são bem legais, não são coisa de destacar o game pelo trabalho mas são bons, eu gosto do trabalho visual que fizeram nos cenários são simples e bem construídos, apesar de que o game traz algumas inconsistências como uma casa que é virada para o leste pro fora e por dentro é para oeste, bom ficaria melhor você ver jogando…
Nas batalhas os gráficos são bem simples. lembram Dragon Quest com as batalhas em primeira pessoa mas os monstros tem sprites bem grandes apesar de não ter animação, aliás as batalhas tem uma mecânica bem diferenciada, você pode ser atacado de mais de uma direção pelos monstros e a medida que for eliminando eles você vai girando pra pegar quem te ataca pelos lados, porém existem magias que pegam o campo todo. Por falar em monstros você também pode conferir uma enciclopédia deles algo que não era muito comum nos RPGs da época.
Pra mim um dos pontos positivos deste game fica por conta de sua trilha sonora, não são músicas épicas nem nada mas a maneira com que o game lida com a transição das músicas é muito legal, elas não param do nada pra trocar quando saímos de um vilarejo para o mapa por exemplo, elas fazem uma pequena emenda o que dá um estilo meio que contínuo nas músicas e fica muito legal. Os efeitos sonoros em contra partida são bem sem sal e fracos, vozes eu não esperaria porque é um game antigo mas muitos dos sons são esquisitos e o game tem algo que eu não gosto muito que é um jingle que toca quando achamos um item novo, isso meio que irrita.
O desafio do game não é muito pesado mas também não é fácil, seus ataques tem uma taxa de falha muito alta dependendo do inimigo e do momento o que adiciona um desafio a mais, você também tem bastante lugares pra explorar e itens secretos pra pegar, inclusive existe um item secreto chamado Trinea que é um outro game do mesmo pessoal e que lhe ajuda muito na batalha final, por falar em final o deste game deixa muito a desejar mas não vou dar spoiler, acredito eu que seja por conta de que ele possuiu uma continuação no Super Famicom e meio que seja proposital o final fraco. Enfim, eu recomendo o game acho que vale a pena jogar mesmo sendo bem simples, aliás essa simplicidade até ajuda pra quem não é muito habituado com RPGs poder jogar sem muitas dificuldades. Pra fechar aqui então segue aquele vídeo de gameplay.







NOME: Koukroseatro: Yuukyuu no Hitomi
PLATAFORMA:  Playstation
ANO DE LANÇAMENTO: 1999
DESENVOLVIDO POR: TamTam
PUBLICADO POR: SunSoft

Para entrarmos no Playstation eu separei um game de estratégia dessa vez, um que eu meio que descobri por acaso mas que é muito bom apesar de sua simplicidade. Para você que gosta de estratégia em turnos e coleção de monstros Yuukyuu no Hitomi é um prato cheio, ou quase… aqui você cria monstros usando jóias mágicas e bonecos de pano e você pode usar cada um deles em combate, você também pode evoluir cada um deles para que eles aprendam magias novas.
O enredo conta do jovem Lucca que após perder seus pais vive com sua irmã mais velha Elena na cidade de Gross e depois de alguns eventos que você vai assistir na introdução do game e não vai entender descobre que seus pais tinham uma ligação com um povo antigo que havia impedido uma deusa malígna de destruir o mundo e parece que alguém está tentando reviver essa deusa e o jovem Lucca vai ter que usar seus poderes pra criar os monstros e seguir sua aventura pra salvar o mundo, um enredo bem clichê porque isso não pode faltar né?
O jogo é bem desenhado com cenários em 3D que você pode girar para melhorar seu ângulo de visão e os personagens são sprites desenhados em SD. O maior destaque na parte visual do game fica por conta das cenas que aparecem com artes muito boas, pra alguém como eu que curte desenhar isso se torna um prato cheio e o melhor é que essas cenas são acrescentadas à uma galeria que podemos desbloquear ao terminar o game, que aliás oferece New Game+ pra você fechar sua coleção de monstros.
A parte sonora não é muito chamativa exceto pela abertura do game que é cantada se não me engano pela Mizuki Watanabe ou Miz… de resto as músicas são bem repetitivas e até os efeitos sonoros são reaproveitados em diversas magias e infelizmente o game não conta com diálogos falados o que seria muito bom para acompanhar as cenas que aparecem.
Apesar de oferecer uma jogabilidade bem simples o game acaba ficando repetitivo nisso também, se bem que games onde colecionamos monstros são bem repetitivos, mas aqui temos o seguinte, ao iniciar um capítulo recebemos a missão de ir para algum lugar pra encontrar algo ou alguém, ao chegar no lugar ele está infestado de monstros e temos que prosseguir por mapas que representam andares ou sessões do local até chegar no chefe ou final do local, mas não andamos por nenhum mapa exceto as cidades do game, tudo que fazemos nas dungeoons por exemplo é via menu, inclusive podemos usar este mesmo menu pra se teleportar para as casas e lojas da cidade quando estamos nela e evitar de explorar o lugar. Tanto Lucca quanto seus monstros sobem de Level a cada 100 pontos e as jóias que você encontra nos baús nas batalhas servem para que seus monstros aprendam novas magias ou aumentem seus status, equipamentos também vão estar disponíveis para os monstros e você poderá encontrar muita coisa nas lojas. AH! Ao terminar o game você irá desbloquear a irmã do Lucca, a Elena pra jogar, ela fica disponível em lugar de um monstro mas não pode usar magias e nem se pode usar jóias nela pra evoluir seus status, se bem que ela é um monstro em ataque físico e daria pra fechar o game só com ela kkkkkkkkkk
Apesar de todas essas falhas Koukroseatro: Yuukyuu no Hitomi acaba por ser divertido pra passar o tempo e por ser um game fácil acaba por servir para iniciantes jogarem sem problemas, o game foi lançado no ocidente com o nome de Eternal Eyes tanto na Europa quanto nos EUA e pelo que eu vi não foi tão prejudicado com tradução exceto pela remoção da música de abertura que agora toca apenas uma versão instrumental da mesma o que não é tão ruim. Pra fechar com ele segue um pequeno gameplay.







NOME: Tengai Makyou Daishi no Mokushiroku - The Apocalypse IVi
PLATAFORMA:  Saturn
ANO DE LANÇAMENTO: 1997
DESENVOLVIDO POR: Red Company
PUBLICADO POR: Hudson

Não vá pensando que eu não vou indicar mais Tengai Makyou por aqui kkkkkkkkkkkkkkkkk
Sim mais um game da franquia que deveria ter vindo para o ocidente mas não veio, bom pelo menos não na localização porque na ambientação este quarto episódio (ignorando os spin-offs) se passa totalmente nos Estados Unidos da América durante o final do século XIX, sim um game japonês que sempre foi famoso por misturar história do Japão, mitologia e folclore japonês com coisas ocidentais fez tudo ao contrário desta vez, pegou coisas misturadas das culturas nativas norte americanas e misturou com elementos orientais pra fazer um RPG. O resultado, assim como todo Tengai Makyou ficou excelente, mesmo não tendo sido o mais popular é muito bom.
Aqui o enredo não foge muito a idéia de todo Tengai Makyou, nesse game temos como protagoinsta o jovem Rizin (lê-se Raijin) que assim como um grupo de crianças são órfãos que perderam seus pais em ataques de monstros, porém Rizin é diferente, ele tem uma marca que prova que ele é o escolhido e está sendo treinado pelo velho índio e caçador de monstros Red Bear, porém numa das muitas brincadeiras de criança, num teste de coragem onde eles deveriam entrar numa mansão mal assombrada em uma caça à fantasmas eles acabam despertando um demoônio antigo e sendo separadas. Daí em diante o game coloca Rizin alguns anos mais velho em busca de seu mestre Red Bear que dasapareceu e de seus amigos, porém sem memórias do que aconteceu depois daquele dia sua busca começa no Alaska onde já temos que começar a nos tornar caçador de monstros e começar a difícil missão de salvar a América, como é dito no game.
A primeira coisa que chama a atenção do jogador com certeza é a quantidade gigante de cutscenes animadas, artes e vozes, o jogo é rico nesse aspecto e como o Saturn tem boa capacidade de reproduzir gráficos em 2D você acaba tendo um belo espetáculo visual. As batalhas em primeira pessoa exibem inimigos gigantes e desenhados e quando estes atacam você pode ver animações de ataque muito bem feitas além claro de seus personagens que apesar de você não os ver em combate quando usam ataques especiais também tem animações de alta qualidade.
Além disso você também conta com trilha sonora muito boa o que também é padrão na franquia, inclusive tendo mais de uma música para as batalhas o que garante uma boa diversificação.
A jogabilidade traz umas mecânicas diferentes como o fato de você não ganhar dinheiro com os combates mas sim itens deixados pelos monstros que você vende nas guildas dos caçadores de monstro, quanto mais forte o monstro melhor o item deixado e mais grana você recebe. Os combates seguem o padrão da franquia onde são por turnos mas ataca primeiro quem tem o atributo velocidade mais alto, seja aliado ou inimigo e a maioria dos ataques são executados da mesma forma exceto os que precisam de um turno pra serem carregados.
Também ao contrário do padrão da franquia aqui os combates não são mais aleatórios, os monstros são representados por espectros e chamas negras nos mapas e dungeons e ao tocar algum você entra em combate e se fugir ele não some mas fica te esperando pra um novo combate. Outro diferencial é que o game oferece o ciclo de dia e noite o que lhe garante inclusive combates mais difíceis durante as noites.
Tengai Makyou IV é um bom exemplo de game que ficou perdido no tempo tanto por não ter sido localizado quanto por ter saído originalmente para o SEGA Saturn que todos sabemos não fez uma boa campanha, ainda mais aqui no ocidente, Mesmo assim se você não tem um Saturn e tampouco quer emular ele o que é uma tarefa um bocado complicada pois o hardware confuso do mesmo dificulta e muito a emulação saiba que o game foi relançado no PSP em 2006 o que facilita pra quem quer jogar, foi inclusive onde tive meu primeiro contato com este game pois só vim a conseguir um Saturn em 2014 e embora tenha terminado o game no portátil confesso que tenho jogado ele aos poucos no console da SEGA só pela diversão, porque não creio que tenham havido mudanças ou acréscimos na versão do PSP.
Enfim se você quiser se aventurar mesmo em japonês pelo game eu recomendo e muito, vá em frente, pegue um guia lá no GameFaqs e tente a sorte, você vai se surpreender. Segue então um gameplay e bora fechar o texto né.




Bom, enfim temos aí mais três sugestões minhas, não espero que você venha a jogar tudo que eu recomendo mas se algum game lhe servir ficarei feliz de ter ajudado, desta vez não é corrente então não indico ninguém e vamos ver o que eu recomendo na próxima… então até lá e boa jogatina.

Ah e pra conferir o texto anterior clica AQUI Ó.... FUI o/


7 comentários:

  1. Como sempre, mandando recomendações muito interessantes. Muito bom Soterio!!

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  2. Poxa comecei a seguir o blog por causa do descontrutor do castlevania, mas nunca mais teve postagem.... o que houve?

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    1. OPA fica tranquilo amigo, os posts de Castlevania estão voltando, é que o texto deu um pouco mais de trabalho para o Yoz mas ele não abandonou a série não, esse mês e muito provavelmente no mês que vem sairão vários textos de Castlevania em sequência, não abandona nosso blog não kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    2. Exatamente como o Sotério falou, não nos abandone porque o mais tardar nas primeiras semanas de Setembto teremos novidade sobre Castevania...
      Portanto, não se atreva a nos abandonar!
      ^_^

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  3. Bem interessante esses jogos ai hein dentre deles eu só conheço o Eternal Eyes que joguei a muito tempo atrás mas não cheguei a zerar ele.

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    1. Não é um jogo muito longo, dá pra fechar em um dia se tiver tempo de sobra, o charme mesmo fica em jogar mais vezes pra obter outros monstros.

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