29 de novembro de 2023

Ah, a nostalgia!

As locadoras de vídeo-games eram mais do que apenas lugares para alugar games. Eram santuários onde sonhos de infância se realizavam, onde podíamos escolher com cuidado nosso próximo desafio e onde criávamos memórias que durariam para sempre. Mas, ao mesmo tempo, essas memórias estão envoltas em uma névoa rosa da nostalgia que pode obscurecer os desafios daqueles dias.

Os jogos sem "save" podiam ser cruéis, fazendo-nos jogar do início, repetidas vezes, até aperfeiçoarmos cada movimento. Os códigos, macetes e dicas eram os segredos compartilhados no recreio, e aqueles que sabiam eram verdadeiros guardiões do conhecimento. E, claro, as "console wars" eram o combustível para debates intermináveis entre amigos, mas essas disputas nunca resultaram em toxicidade.

No entanto, à medida que a indústria de jogos evoluiu, o cenário também mudou. Hoje, os jogos em 4K a 60 FPS são a norma, os influencers fazem parcerias com marcas e, em alguns casos, a comunidade gamer pode se tornar tóxica. A busca pela perfeição gráfica e o excesso de críticas podem ofuscar a diversão que os jogos oferecem.

Mas, será que realmente perdemos a essência do que significa ser um gamer? A resposta é não. A comunidade gamer continua a crescer e evoluir. A diversidade de títulos e plataformas disponíveis hoje é impressionante, e a paixão pela jogatina ainda queima forte.

Nossa conexão com os jogos, seja na era das locadoras ou no mundo digital de hoje, é sobre a diversão e a escapada que eles proporcionam. E, assim como nos velhos tempos, podemos escolher a nossa maneira de jogar, seja em 4K ou pixel art.

A nostalgia é uma bela amiga, mas não devemos nos apegar ao passado a ponto de perder de vista o que o presente tem a nos oferecer, ambos foram mundos maravilhosos, e a vira é assim, tudo muda, não somente as pessoas como tudo que ha nele. O importante, ao meu simplório entender, é aproveitar o melhor de cada época e manter a paixão pelos jogos viva, independentemente das mudanças no cenário. E, acima de tudo, lembrar que a essência do jogo está na diversão que ele nos proporciona, no escapismo que eles nos trás e nas toneladas de momentos que no futuro, se tornarão doces recordações.

Não briguem, viva a Vida Longa e Próspera!

\\//_

PS: Fotos desta postagem extraídas do site "Diário do Nordeste":  https://diariodonordeste.verdesmares.com.br

4 comentários:

  1. Muito legal a reflexão, Yoz!
    Tô nessa também: menos briga, mais games!
    Novo, velho, curto, longo, difícil, fácil... cada um escolhe o que quer.
    Lembrando que quem se limita não se diverte.
    Valeu!

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  2. Bons tempos de locadora viu já joguei muito sinto falta hoje em dia mau tenho tempo pra jogar durante a semana rs.

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  3. Essa época foi muito boa para os gamers, peguei o "final" da era dos fliperamas pinball e início dos arcades populares como Street Fighter 1 e Shinobi.

    Sempre frequentei fliperamas e locadoras, decorava os códigos e passwords, isso realmente tinha um certo reconhecimento.

    Eu sempre joguei de tudo, mas na época eu percebia que as revistas eram tendenciosas, da mesma forma que os influenciadores patrocinados.

    Console war é legal quando é feita com respeito e conhecimento.





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  4. Yoz, o que aconteceu com o canal do YouTube? Já estava há um tempo sem vídeos novos, mas agora sumiu até os vídeos antigos

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