Sejam bem vindos novamente ao Desconstrutor de Games, no nosso texto passado eu publiquei aqui um Review básico sobre o game Bio-Hazard Battle também conhecido como Crying: Aseimei Sensou no Japão, e para não ficar um texto mais gigantesco do que já havia se tornado, resolvi dividir várias informações em postagens diferentes subsequentes, e hoje falaremos sobre as Bio Naves (Ou BioShip’s) como a origem de seus nomes (Sim! No plural), as referências mitológicas e suas aparências. Portanto, preparem-se para textos sobre Mitologia, Biologia e assuntos aleatórios simultaneamente.
Hécuba/Aflan (アフラン):
Como esperado, as naves possuem nomenclaturas distintas entre as versões Americanas e Japonesas. No Japão Hécuba se chama Aflan (Escrito アフラン em Japonês) que vem do idioma Galês onde “Aflan” = “Imundo”. Quando rastreado o termo diretamente de sua escrita original japonesa, somos direcionados ou a um salão de beleza chamado “a.fran hair design” com mais de 10 anos de atuação, ou a um estudante residente em Tokyo dentre outras incidências irrelevantes e complicadas de se rastrear a real origem disso tudo para o game, mas podemos dizer que trata-se de um nome próprio.
Já nos EUA’s e Europa, a Bio Nave se chama Hécuba denominação esta diretamente ligada as origens da guerra de Tróia (Na versão mitológica), para aqueles que não conhecem farei um resumo da guerra de Tróia usando Hécuba como ponto de origem.
Hécuba (gr: Ἑκάβη) foi a segunda esposa de Príamo, rei de Tróia. A mitologia nos conta que Hécuba estava esperando um filho que se chamaria Páris. Mas antes disso ela havia tido um sonho pavoroso em que este filho era uma tocha destinada incendiar a cidade inteira. Para evitar que isso acontecesse, Hécuba o abandona numa aldeia de bosques e montanhas chamada Ida, na esperança de que ali ele morresse.
Imagem de Hécuba no "Promptuarii Iconum Insigniorum"
Mas o destino é uma caixinha de surpresa que revela em seu interior os planos divinos arquitetados nas alturas e deixados nas mãos dos senhores do acaso para execução. Sendo assim, inesperadamente, Páris teve sua vida salva por pastores que alí passavam que o acolheram como filho e lhe deram o nome de Alexandre, que em Grego quer dizer “Protetor dos Homens”. Páris, ao crescer, retorna a Tróia onde fora acolhido por seus pais que, aquela altura, haviam esquecido da profecia sinistra.
Príncipe Paris por H.W. Bissen, Ny Carlsberg Glyptotek, Copenhagen
Certo dia, Éris, a deusa da discórdia, uma criatura horrível de olhos ardentes como brasas, serpentes como cabelo e trajando roupas ensanguentadas, havia se enfurecido por não ter sido convidada para as bodas de Peleu e da ninfa Tétis, os futuros pais do grande Aquiles, e resolveu vingar-se lançando uma maçã dourada com a inscrição “A Mais Bela” entre as deusas Hera, Atena e Afrodite (Juno, Minerva e Vênus, respectivamente), deusas estas que disputavam o título da mais formosa.
O Julgamento de Páris, porcelana do Museus Capitolinos, Roma
Culminou-se então aquele que seria o pivô da guerra que devastaria Tróia, com um dos julgamentos mais difíceis que se podia conceber. Páris havia sido escolhido por essas três deusas para eleger qual delas seria a mais bela. Cada uma delas, usando-se de artimanhas distintas, tentou suborná-lo para ser eleita.
— Você reinará sobre toda a rica Ásia, se me escolher - disse Hera, que era casada com o supremo rei do Olimpo, Zeus.
— Dê-me seu voto e será o mais sábio dos homens e vencerá todas as batalhas de que participar – prometeu a majestosa Atena.
Todavia, simultaneamente doce e amarga como costuma ser o amor, o pastor fora seduzido por Afrodite que lhe garantiu o que para ele era irresistível.
— A mais bela das mortais, a grega Helena, mulher de Menelau, Rainha de Esparta compartilhará com você o seu leito - disse a deusa dos desejos amorosos.
Sem hesitar Páris elegeu Afrodite como a mais bela das três deusas, encerrando-se assim o fim do julgamento, mas o início da caminhada de Tróia para a sua ultima e definitiva ruína.
Por conta de um sentimento de inveja e fúria sobrenatural e um pomo dourado lançado em meio a vaidade divina, nasce assim a Discórdia que arruinaria a cidade de Príamo conduzindo gregos e troianos a desgraças, lágrimas e dores sem medidas. As deusas que haviam perdido a disputa se empenhariam em ajudar os inimigos dos troianos causando assim uma longa guerra entre os exércitos da Europa e da Ásia.
Páris e Helena
A guerra se deu após Páris ter viajado para Esparta e se encontrado com Helena que, por obra de Afrodite, faz com que ela se apaixone por Páris, e ambos fugiram de volta para Tróia. O rei de Esparta, Menelau, reclama em vão sua esposa à Tróia. Tomado por fúria e decidido a tudo em pró de sua vingança, conclama todos os seus aliados a marchar contra Tróia, também chamada Ílion, sob o comando de seu irmão Agamêmnon liderando homens como Aquiles (Jovem e impetuoso), Odisseu (Esperto, perspicaz, sutil) e Ulisses (Hábil na ação assim como nas palavras) dentre tantos outros a dez anos de guerra com até participação divina.
Após a queda de Tróia, que marcou o fim da guerra, Hécuba assim como as demais mulheres foram aprisionadas e escravizadas pelos Gregos e o Rei Príamo, morto por Neoptólemo, filho de Aquiles.
Escravidão de Hécuba
O filho mais novo de Hécuba havia sido entregue aos cuidados do rei da Trácia. No entanto, quando os Gregos levavam Hécuba para a Grécia, ela descobriu que o seu filho havia sido morto na costa da Trácia. A rainha reúne forças e pede a Agamêmnon, comandante dos gregos, uma oportunidade para castigar Polimestor. Então, com a ajuda das outras cativas troianas, Hécuba vinga-se vazando os olhos e em seguida matando rei e mais dois dos seus filhos. De acordo com a lenda, existem três possibilidades pelas quais Hécuba pode ter morrido:
Em desespero ao ser capturada atirou-se no Helesponto;
Morta pelos seus captores;
Ou metamorfoseada num cão, pois enquanto ela era apedrejada pelo povo, ela mordia os que a atingiam, a lenda ainda diz que os seus uivos eram impressionantes.
Resumo: Hécuba foi mãe de Páris que foi o causador da guerra de Tróia na versão mitológica, ela foi escravizada após a invasão de Tróia, depois morta ou transformada em Cão;
Origem da aparência de Hécuba/Aflan em Bio-Hazard Battle:
O design da Bio Nave Hécuba é derivada dos Inseto Gafanhotos. Mas como existem aproximadamente 20 mil espécies diferentes de Orthoptera (gafanhotos e grilos), foi complicado encontrar a mais parecida com Hécuba. A princípio, com base na imagem da mesma na tela de escolha do próprio game, pensei que fosse a Barbitistes obtusus (Similar a Barbitistes serricauda), mas também vi elementos da Tettigoniidae Esperança e da Pneumoridae (gafanhoto-bexiga).
Pesquisando mais a fundo no catálogo de insetos, algo me chamou a atenção quando comecei a observar melhor a arte do manual japonês desse game onde cada Bio Nave é redesenhada oficialmente. Percebendo que este possuía um bico alongado, pensei em pesquisar um pouco mais, encontrando duas espécimes parecidas parecida com as artes japoneas. Uma delas é conhecida como Bicudo-da-bolota (Curculio glandium), e outra com o corpo mais alongado que foi fotografado em 2011 pelo fotografo Emir Bemerguy Filho, aqui mesmo no Parque Ambiental do Utinga – Belém – Pará, indicando que Hécuba se parece um pouco mais com uma espécie desconhecida a qual se assimila bastante com o “Gafanhoto Bicudo” Proscopiidae.
Foto de Emir Bemerguy Filho (2011)
Polyxena (Policena)/Fulci (フルチ):
Fulci já se refere a um sobrenome italiano a qual podemos citar como exemplo de pessoas conhecidas o Lucio Fulci (1927–1996), um escritor, ator e diretor italiano mais conhecido por filmes de terror como Zombi II de 1979 e The Beyond de 1981, e Francesco Paolo Fulci (Nascido em Março de 1931), um diplomata também italiano. O termo em Japonês retorna o mesmo.
Lucio Fulci (A Esquerda) e Paolo Fulci (A Direita)
Nos EUA, o nome da nave é Polyxena (Ou Policena) que assim como Hécuba, também tem suas origens na guerra de Tróia. Policena (Ou Polyxena - gr.Πολυξένη) foi uma princesa troiana (Filha da Rainha Hécuba com o Rei Príamo) que iria se casar com Aquiles como parte de um plano de vingança arquitetado por Hécuba e seu filho Páris (também chamado de Alexandre e causador da guerra de Tróia conforme visto anteriormente).
Polyxena esculpida na França no século 18
Aquiles, que havia assassinado Heitor (Ou Hector, filho de Hécuba e Príamo), foi morto por Alexandre (Com uma flechada no calcanhar que era seu único ponto fraco de Aquiles) no templo de Apolo no dia em que iria se casar com Polyxena. Após a invasão de Tróia pelos Gregos, que se utilizaram de um enorme cavalo de madeira com invasores em seu interior, Polyxena foi entregue a Neoptólemo, filho de Aquiles, que cortou a cabeça da princesa sobre o túmulo de Aquiles.
O Rapto de Polyxena, esculpida em 1865 por Pio Fedi
Resumo: Polixena (Ou policena) era filha de Hécuba com o rei Príamo, participou do ardil para assassinar Aquiles (A quem era apaixonado por ela) e morta por Neoptólemo, filho de Aquiles.
Origem da aparência de Polyxena (Policena)/Fulci em Bio-Hazard Battle:
Polyxena teve sua aparência baseada numa espécie de peixe pré-histórico placodermo (Classe de peixes extintos, que viveram entre o Siluriano e o final do Devoniano) denominado de Bothriolepis que viveu na terra durante o final do período Devoniano (O quarto dos seis períodos da era paleozóica).
Devido a seus fósseis terem sido encontrados em sedimentos de água doce, presume-se que os Bothriolepis tenham passado a maior parte de sua vida em rios e lagos, muito embora evidências digam que eles pudessem ir para as águas salgadas do mar justamente por eles terem vivido em ambientes marinhos.
Os Bothiolepis possuíam uma carapaça craniana blindada ligada ao torax, um par de nadadeiras e uma longa cauda óssea pontiaguda. Alguns paleontólogos afirmam que o Bothiolepis usava suas nadadeiras para se cobrir com a lama do fundo do rio como forma de camuflagem contra predadores maiores.
Orestes/Fredy (フレディ):
Conforme esperado sobre os nomes em Japonês das naves, não se pode afirmar a origem, quando usado os caracteres Japonês, Fredy pode significar uma, duas, três, ou “1731” coisas diferentes. Desde Fredy Bareiro, Fredy Montero, Fredy Barth, Fred Flinstones, Fredy Glanzmann, Fred Mercury, Fredy Hernández, Fred Guedes, Fredy Perlman, Fredy Reyna, Freddy Krueger, Fredy Schmidtke e etc etc etc. Os mais citados no retorno foram Freddy Krueger e Fred Mercury.
Orestes Mercury Krueger
Felizmente, o nome Americano nos diz mais coisas. Orestes (do gr. Ὀρέστης), foi o irmão mais novo de Ifigênia, ele é mencionado na mitologia Grega como filho de Agamemnon, rei de Micenas, e da rainha Clitemnestra. Clitemnestra por sua vez tinha um amante chamado Egisto e ambos tramaram a morte de Agamemnon como vingança pelo Rei ter entregue sua filha, Ifigênia, ao sacrifício para apaziguar a deusa Ártemis e permitir que as tropas gregas pudessem navegar para Troia. Agamemnon foi assassinado enquanto voltava dos campos de batalha após o fim da guerra de Tróia, que na ocasião era comandante dos exércitos gregos na invasão. Egisto também pretendia matar Oreste, mas este foi salvo por sua irmã, Electra, que estava ciente de toda a trama e manda seu irmão para a casa de Estrófio.
Electra e Orestes do livro Histórias das tragédias gregas de Alfred John Church (1897)
Oreste cresceu em Fócida (Parte da região da Grécia Central) na corte de seu tio, o rei Estrófio, que era casado com Anaxíbia, irmã de Agamemnon. Estrófio tinha um filho chamado Pílades que se tornou grande amigo de Oreste. Quando se tornou adulto, Oreste recebeu de Apolo a ordem de matar a mãe de Egisto, ato este que o fez ser perseguido pelas Erínias Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável), que eram personificações da vingança destinadas a punirem os mortais (Semelhante a Nêmesis que punia os deuses). Orestes se refugiou no santuário de Apolo numa cidade grega chamada Delfos. Oreste foi julgado por seu crime em Atenas, entretanto o voto da deusa a seu favor desempatou o resultado.
Orestes e Pylades, tributo à escola de Pasíteles
Orestes, novamente por ordem de Apolo, partiu para a Táurida (território da península da Crimeia) a fim de roubar a estátua de Ártemis e devolvê-la à cidade de Atenas. Mas foi capturado e preso junto com Pílades e condenado ao sacrifício à deusa, mas sua irmã Ifigênia (Que de fato NÃO foi sacrificada), que era sacerdotisa de Artemis, reconheceu seu irmão e fugiu com ele e Pílades levando consigo a estátua da deusa.
Orestes, Ifigênia e Pílades em uma taça romana de prata repuxada do século I (Museu Britânico)
Obs: Algumas versões da lenda diz que, no derradeiro instante do sacrifício, Ártemis substitui Ifigênia por uma corça fazendo-a sua suma sacerdotisa e levando-a para Táurida. Noutra versão ela é realmente sacrificada, mas tem sua alma resgatada e imortalizada pelos deuses.
Como vingaram pela morte de seu pai, Oreste e Electra mataram Clitemnestra e Egisto.
Por fim, Oreste herdou o reino de Agamemnon (Mas reinou primeiro em Argos e depois em Esparta, após a morte de Menelau.), que anexou Esparta e Épiro, depois do casamento com Hermíone (Filha de Menelau e de Helena), que também foi casada com o filho de Aquiles, Neoptólemo, a quem mandou assassinar por ciúmes de Andrómaca. Andrómaca também foi assassinada por Oreste a mando da rainha Hermione. Algumas versões da lenda descrevem que para obter a mão de Hermíone, Orestes teve antes que matar Neoptólemo.
Oreste faleceu em idade muito avançada (Alguns autores dizem que foi picado por uma serpente aos noventa anos).
Resumo: Orestes foi salvo por sua Irmã Eléctra após sua mãe Clitemnestra ter assassinado Agamemnon com ajuda de seu amante Egisto. Junto com sua irmã, Oreste retorna para vingar a morte de seu pai.
Origem da aparência de Orestes/Fredy em Bio-Hazard Battle:
O ser vivo mais próximo a aparência de Oreste é o “Tubarão Fantasma” (Narrownose chimaera ou Harriotta Raleighana), um peixe cartilaginoso quimérico intermediário ao tubarão e a arraia. Seu nariz (cheio de terminações) possui uma protuberância capaz de detectar os mais frágeis impulsos elétricos ocultos no fundo gosmento do oceano (Onde ele busca seu alimento).
O Harriotta Raleighana também possui uma espinha dorsal venenosa
O do Tubarão Fantasma possui um corpo suave (desprovido de espinhos) de coloração branca prateada, semelhante a uma folha de alumínio, ocasionalmente, tem marcas escuras posteriores aos olhos, bem como sobre as aletas (Cada uma das duas asas do nariz). Ele reside em mares temperados ao redor do mundo em profundidades de até 2600 metros, e seu corpo cresce cerca de 65 a 125 centímetros.
Possuindo três pares de placas dentárias hipermineralizada, seus dentes abaixo do maxilar superior são afiados em forma de lâmina tubular, mas também possui dentes planos usados para esmagar objetos duros. Os dentes do tubarão fantasma continuar a crescer. Eles se alimentam principalmente de crustáceos e moluscos.
Electra/Muses (ミューゼ):
Inúmeros significados podem ser encontrado sobre o Termo “Muses”, desde um gênero de grandes plantas herbáceas rizomatosas, dotadas de pseudocaule ereto, formado de folhas basais imbricadas, e inflorescências terminais; quanto na mitologia grega antiga sobre cada uma das nove deusas que presidiam às artes liberais das capacidade de inspirar a criação artística ou científica. Sendo elas: Calíope (Eloquência), Clio ou Kleio (História), Erato (Poesia Lírica), Euterpe (Música), Melpômene (Tragédia), Polímnia ou Polyhymnia (Música Cerimonial - sacra), Tália ou Thaleia (Comédia), Terpsícore (Dança) e Urânia (Astronomia e Astrologi).
A famosa Espada de São Jorge (Sansevieria Trifasciata) e a pintura Musas dançam com Apolo, por Baldassare Peruzzi
Por parte da nomenclatura americana, Eléctra (do gr. Ηλέκτρα) foi a irmã de Orestes e Ifigênia, e também filha de Agamemnon com a rainha Clitemnestra. As menções a Eléctra surgem de diversas maneiras além da própria mitologia grega, além de protagonizar uma peça homônima produzida por Sófocles, também pode ser encontrada numa imitação burlesca do dramaturgo Ésquilo. Na narrativa alternativa criada por Eurípedes, por exemplo, Eléctra era tratada como escrava que foi brigada por Egisto a se casar com um simples camponês para que não gerasse um filho com sangue nobre, camponês este que optou por respeitar-lhe a virgindade.
Devido à perda de seu próprio pai, a quem o adorava muito (O que gerou o termo “Complexo de Eléctra”), Eléctra passa a se consumir pelo sentimento de vingança, chegando a pedir aos deuses uma forma de vingar-se pela morte de Agamemnon, suplica esta atendida pelos deuses através do retorno de Oreste depois de adulto. E mesmo Electra tendo sua vida poupada pela própria mãe, isso não a impediu de tramar contra a vida de Clitemnestra.
Agamemnon em A Fúria de Aquiles, por Giovanni Battista Tiepolo (1696-1770)
Em companhia de seu primo e amigo Pílades, filho de Estrófio e Anaxíbia, Oreste retornou a Argos após se tornar um homem. Uma das mais famosas cenas criadas por poetas trágicos, Eléctra reencontra e reconhece seu irmão (Apesar dos anos) enquanto este visitava o túmulo de Agamêmnon, e juntos, Eléctra e Pílades, arquitetam um ardil para que Oreste pudesse matar Egisto e Clitemnestra em vingança à morte de seu pai. Entretanto, na versão de Eurípides, Electra já teria tido um papel mais ativo na morte de Clitemnestra. E na versão mais popular criada por Ésquilos, Electra casou-se com Pílades.
Depois do assassinato (1882), de John Collier (1850-1934), exposto na Guildhall Art Gallery de Londres.
Resumo: Eléctra adorava seu pai, Agamemnon, mas nunca perdoou sua mãe pelo assassinato do mesmo, ela retornar junto com seu Irmão Orestes, para vingar a morte do rei.
Origem da aparência de Electra/Muses em Bio-Hazard Battle:
O design da Bio Nave Eléctra muito que provavelmente foi baseada em uma espécie de peixe ágnato (Sem mandíbula) chamado “Doryaspis arctica” (Conhecida também como Lyktaspis) que viveu na região onde hoje se encontra o arquipélago ártico de Svalbard durante o início do período Devoniano (O quarto dos seis períodos da era paleozóica). Seus fósseis foram descobertos em Spitsbergen (Maior das Ilhas do Arquipélago das árctico de Svalbard).
Este animal possuía uma armadura que ocupava metade de seu corpo e placas que se estendiam em forma de espinhos. O que o diferencia da outra espécie deste gênero, são suas placas não serrilhadas. Sua boca, desprovida de mandíbulas, ficava acima de seu focinho e acredita-se que eles se alimentavam de plânctons. Suas laterais possuíam um par de nadadeiras que lembravam "asas" ósseas com serrar na borda dianteira e sua cauda estava coberta de escamas muito duras.
Sendo assim eu encerro este segundo texto com informações mitológicas e biológicas sobre as naves de Bio-Hazard Battle. Espero que vocês tenham gostado do mesmo modo como gostei de trabalhar nesse texto. Amanhã teremos mais novidades sobre este game. Não percam e não deixem de compartilhar esse texto com seus amigos e dar aquele +1 caso você tenha conta google plus.
Está no ar o Yoz Repórter...
ResponderExcluirAs Bio Naves...
Quem são?
De onde vem?
Kkkkkkkkkk
Cara assim como o anterior esse está muito bom... \o/
HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
ExcluirGrande Sotério! Me diverti com essa resposta...
Baralho!!! ficou massa!!! misturou biologia com mitologia sem ficar chato d ler... pelo contrario tava interessantissimo...
ResponderExcluirValeu grande! Eu arranquei uns bons fios de cabeço pra pesquisar sobre essas coisas...
ExcluirCada dia surpreendendo!! Parabéns novamente e realmente a dedicação mostrada neste post só valoriza teu trabalho. \o/
ResponderExcluirObrigado pela presença, Gustavo, que bom que você gostou dos textos...
ExcluirMuito show! É muito interessante saber dessas coisas relacionadas ao nome das coisas em jogos. ^_^ Principalmente os da versão americana neste caso! :-D Parabéns! No aguardo das próximas postagens! ;-)
ResponderExcluirFiquei com receio do texto ter ficado massante... Mas fico feliz que você tenha apreciado...
ExcluirCaraca, quero ver você fazer um post desses sobre os "monstros" do Monster Monpiece. Se bem que em Monster Monpiece ninguém está interessado em ler nada, huahuahua.
ResponderExcluirEita! Isso é pro Vita não é? Não lembro quem foi que me falou desse jogo...
ExcluirConteúdo informação sem bla bla monótono só no Gamer Desconstrutor, conseguiu de novo YOZ.
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