Olá pessoal!
Essa vai ser uma apresentação muito simples já que reservei uma postagem específica para explicar o que afinal de contas vou compartilhar aqui com vocês. Embora, como vão perceber, vou acabar esbarrando em minha proposta aqui no Desconstrutor!
Posso começar dizendo que os videogames fazem parte de minha vida desde muito cedo. Aos três anos de idade já tive contato com o Atari 2600 de meu irmão e, a partir daí, acabou se tornando uma das principais maneiras de espairecer um pouco em minha vida (ao lado da literatura e da música).
Com o tempo, por desejar entender como se dá a experiência mesma de jogar videogame, defendi uma dissertação de Mestrado em 2010 sobre isso e que podem conferir aqui. O jogo que usei como base foi um muito importante na minha vida: Phantasy Star do Master System. Este jogo não apenas fez com que eu encontrasse um gênero de jogo que ainda é meu predileto, como também fez com que conhecesse o mundo dos RPGs de mesa. É uma das poucas séries que ainda me acompanham até hoje, sem sombra de dúvida.
É verdade que ultimamente tenho jogado muito menos do que há alguns anos, mas alguns dos elementos dos jogos que ainda aprecio me acompanham ainda. Seja através das músicas que ouço enquanto escrevo, caminho e estudo, ou qualquer outro elemento desses games que ainda façam algum tipo de sentido para mim.
E, talvez por ser músico, a música acaba fazendo parte mais fortemente dessa minha experiência com games desde muito novo. Lembro de minhas primeiras experiências de pausar o jogo, ou deixar de fazer qualquer coisa apenas para ouvir uma faixa qualquer. Alguns dos primeiros eram o Alex Kidd in Miracle World de Master System, mas também Sonic e Streets of Rage 2 do Mega Drive.
O somatório de todas essas experiências ao longo de todo meu trabalho de pesquisa do mestrado fez com que nascesse o desejo de ter um espaço para discutir essas questões relacionadas ao jogar videogame. Eu já era redator do Gagá Games na época e concebi a ideia de uma coluna semanal fixa que criasse esse lugar de debate: e assim surgiu a "Academia Gamer". Ao longo de mais de cem postagens, aprendi mais com meus bons colegas de Academia por seus comentários do que lendo livros sobre o assunto.
Então, de certa maneira, pelo fato de jogos de videogame fazerem parte de minha experiência de vida, uma ou outra coisa ainda aparece em minha produção artística.
Quando adolescente, e ainda pretenso escritor, cheguei a começar algumas fanfictions (sobre Phantasy Star III especificamente) e uma das primeiras histórias que realmente terminei era inspirado em elementos de Xenogears e Parasite Eve de PSX que jogava na época. Atualmente, se lerem meu primeiro livro (publicado em 2013) chamado "Encontros Angelicais" poderão ver a descrição de um jogo clássico de um console antigo que uma personagem está experimentando. Podem ler o início dele no site da Amazon por aqui.
Fazendo um pequeno parêntese aqui, esse meu contato com a literatura como escritor e leitor que comentei anteriormente acabou levando à criação de um pequeno blog chamado inLudere no qual compartilho exercícios de tradução, resenhas de obras que tenho lido, reflexões sobre assuntos relacionados e, claro, produções próprias minhas (contos principalmente). Se também gostarem desse tipo de arte, façam uma pequena visita: será um prazer tê-los por lá como visitantes também!
Além disso, sou também músico e atualmente membro de uma banda que grava versões de músicas de videogame chamada VGMasters. Fizemos uma apresentação ao vivo há alguns dias e foi uma experiência ótima que certamente compartilharei aqui quando o vídeo oficial da apresentação for devidamente editado e divulgado. Ao largo disso, faço alguns projetos musicais paralelos também relacionados com videogames.
Como verão na próxima postagem, minha proposta de desconstrução aqui é ligeiramente diferente daquela que meu bom amigo J. F. Souza faz por aqui, mas espero que seja do gosto de vocês ainda assim.
Hoje fico por aqui! Até a próxima postagem!
Essa vai ser uma apresentação muito simples já que reservei uma postagem específica para explicar o que afinal de contas vou compartilhar aqui com vocês. Embora, como vão perceber, vou acabar esbarrando em minha proposta aqui no Desconstrutor!
Posso começar dizendo que os videogames fazem parte de minha vida desde muito cedo. Aos três anos de idade já tive contato com o Atari 2600 de meu irmão e, a partir daí, acabou se tornando uma das principais maneiras de espairecer um pouco em minha vida (ao lado da literatura e da música).
Com o tempo, por desejar entender como se dá a experiência mesma de jogar videogame, defendi uma dissertação de Mestrado em 2010 sobre isso e que podem conferir aqui. O jogo que usei como base foi um muito importante na minha vida: Phantasy Star do Master System. Este jogo não apenas fez com que eu encontrasse um gênero de jogo que ainda é meu predileto, como também fez com que conhecesse o mundo dos RPGs de mesa. É uma das poucas séries que ainda me acompanham até hoje, sem sombra de dúvida.
É verdade que ultimamente tenho jogado muito menos do que há alguns anos, mas alguns dos elementos dos jogos que ainda aprecio me acompanham ainda. Seja através das músicas que ouço enquanto escrevo, caminho e estudo, ou qualquer outro elemento desses games que ainda façam algum tipo de sentido para mim.
E, talvez por ser músico, a música acaba fazendo parte mais fortemente dessa minha experiência com games desde muito novo. Lembro de minhas primeiras experiências de pausar o jogo, ou deixar de fazer qualquer coisa apenas para ouvir uma faixa qualquer. Alguns dos primeiros eram o Alex Kidd in Miracle World de Master System, mas também Sonic e Streets of Rage 2 do Mega Drive.
O somatório de todas essas experiências ao longo de todo meu trabalho de pesquisa do mestrado fez com que nascesse o desejo de ter um espaço para discutir essas questões relacionadas ao jogar videogame. Eu já era redator do Gagá Games na época e concebi a ideia de uma coluna semanal fixa que criasse esse lugar de debate: e assim surgiu a "Academia Gamer". Ao longo de mais de cem postagens, aprendi mais com meus bons colegas de Academia por seus comentários do que lendo livros sobre o assunto.
Então, de certa maneira, pelo fato de jogos de videogame fazerem parte de minha experiência de vida, uma ou outra coisa ainda aparece em minha produção artística.
Quando adolescente, e ainda pretenso escritor, cheguei a começar algumas fanfictions (sobre Phantasy Star III especificamente) e uma das primeiras histórias que realmente terminei era inspirado em elementos de Xenogears e Parasite Eve de PSX que jogava na época. Atualmente, se lerem meu primeiro livro (publicado em 2013) chamado "Encontros Angelicais" poderão ver a descrição de um jogo clássico de um console antigo que uma personagem está experimentando. Podem ler o início dele no site da Amazon por aqui.
Fazendo um pequeno parêntese aqui, esse meu contato com a literatura como escritor e leitor que comentei anteriormente acabou levando à criação de um pequeno blog chamado inLudere no qual compartilho exercícios de tradução, resenhas de obras que tenho lido, reflexões sobre assuntos relacionados e, claro, produções próprias minhas (contos principalmente). Se também gostarem desse tipo de arte, façam uma pequena visita: será um prazer tê-los por lá como visitantes também!
Além disso, sou também músico e atualmente membro de uma banda que grava versões de músicas de videogame chamada VGMasters. Fizemos uma apresentação ao vivo há alguns dias e foi uma experiência ótima que certamente compartilharei aqui quando o vídeo oficial da apresentação for devidamente editado e divulgado. Ao largo disso, faço alguns projetos musicais paralelos também relacionados com videogames.
Como verão na próxima postagem, minha proposta de desconstrução aqui é ligeiramente diferente daquela que meu bom amigo J. F. Souza faz por aqui, mas espero que seja do gosto de vocês ainda assim.
Hoje fico por aqui! Até a próxima postagem!
Grande Thiago!
ResponderExcluir\o/
Valeu pela contratação, Yoz! ^_^ hahahahaha
ExcluirO cara é escritor, músico, pintor, compositor, doutor e, segundo dizem, anima festinhas aos sábados. É o meu ídolo ^_^
ResponderExcluirÓtima "aquisição" para o blog. Conhecendo o Thiago, com certeza ele vai postar zilhões de coisas bacanas por aqui. Abração e sucesso aos dois!
huahauhauhahua XD Valeu pela recomendação, Orakio! hehehe
ExcluirO Thiago esqueceu de dizer que ele é um grande tradutor das viagens do Paulo Aquino, huahuahua.
ResponderExcluirAgora só falta ele conseguir convencer o Tallapobre e reunir a galera.
huahuahauhauha Quem manja das doideiras do Paulo é o Pedro. Ele fez um algoritmo perfeito dos e-mails dele. XD
ExcluirOpa, vai agregar bastante ao blog! Muito sucesso pra vocês! ^_^
ResponderExcluirValeu mesmo, Filipe! :-D
ExcluirO meu amigo Yoz me informou da chegada de alguém importante, e agora não duvido. =)
ResponderExcluirThiago (ex-Senil), seja bem-vindo meu caro. Seus posts são a prova de que jogo é negócio sério. Rapaz, você até publicou um livro!
PS: achei bem legal você gostar de Tolstói. Eu também curto escritores russos (tipo Dostoiévski e Tchekhov) e outros: Nietzsche, Maquiavel, Hannah Arendt, Stendhal, Umberto Eco etc. Então pode mandar ver! Eu me formei em Exatas mas vivo me traindo com esses livros; sou só abelhudo mesmo. =P
Grande Sir Kao! hahaha Há quanto tempo! ^_^
ExcluirEspero trazer bastante coisa bacana aqui para pensarmos e discutirmos juntos! :-D Acho que vai ser algo interessante e ligeiramente diferente do que vemos em sites de games por aí. :-)
hahahaha Curto bastante Tolstói e Dostoiévski! Não sou ávido leitor de literatura russa (por falta de tempo principalmente), mas são excelentes sem sombra de dúvidas! E a área de atuação não tem nada a ver com isso: o importante é que lê. Tem gente que nem isso faz, mesmo sendo de Humanas. hahahahaha ;-)