Oi! Aqui é “Samurai Nihon” e farei parte da equipe do Gamer Desconstrutor! E será para mim uma honrar fazer parte do site. Vou tentar trazer curiosidade e informações importantes sobre o mundo dos jogos sempre que possível. Entendo mais sobre games japoneses então trarei matérias neste sentido, mas também trarei matérias sobre outros assuntos também. Mas não se preocupem as matérias saíram em português mesmo!
Tenho contato com games desde que me entendo por gente e que foram da era 8 bit a 16 bit (tive a honra de vivenciar esta época). Eu viva jogando videogame na casa de amigos e parentes, sim eu era aquela criança chata que ficava na casa dos outros só para jogar videogame. E já sai de casa para jogar nas maquinas Arcades da vida, quando eu tinha algumas moedas para gastar. Quando criança meu pai nunca comprou um videogame para mim, pois ele achava e ainda acha uma perda de tempo.
Pois meu pai nunca foi de gastar dinheiro comigo com presentes nem nada do tipo e com videogame muito menos. Mas meu pai sempre trabalhou com aparelhos eletrônicos então ele ensinou meu irmão mais novo (e tentou me ensinar) a consertar aparelhos domésticos. Eu era o que dava ideia para meu irmão ir consertar os aparelhos domésticos dos vizinhos para juntarmos dinheiro e comprar nosso primeiro videogame. Consertávamos de radinhos de pilhas a ventiladores e dai passamos para TVs, só que demorou quase uns dois anos para conseguirmos comprar um videogame.
Mas cobrávamos um preço determinado aos clientes para eles não darem uma de espertos com a gente só porque éramos crianças e acabar pagando um valor bem menor, pois ou eles pagavam o preço que nos pedíamos ou eles iam comprar um aparelho novo e que sairia mais caro (pois aonde morávamos não tinha minguem na região que consertasse aparelhos eletrônicos). O primeiro console que comprei foi da Nintendo e o jogo como Super Mario Bros 3 foi o jogo que mais joguei na época e gosto muito deste jogo ate hoje.
Já com o videogame comprado tivemos que juntar dinheiro para comprar os jogos, levávamos uns 4 ou ate 6 meses para juntar dinheiro e poder comprar um jogo, e cliente não era o que faltava na época. Já com a quantia certa de dinheiro eu pegava a bicicleta que era do meu pai e ia ate a loja de games comprar o jogo. Era a coisa que eu mais gostava de fazer, que era ir a loja de games, pois lá sempre tinha novidades e com prateleiras lotadas de jogos um mais legal que o outro (muitas opções, mas uma única escolha)!
Lembro me de uma vez ao entrar nesta loja e ver uma caixa grande (pelo menos era grande para mim na época) que tinha o Mega Drive estampado nela. Queria muito compra-lo, mas eu tinha dinheiro apenas só para um jogo e não para um console novo e mais caro. Sem cotar que levaríamos mais tempo para juntar dinheiro e comprar aquele poderoso 16Bits da fabricante SEGA. Mas eu fiquei olhando aquela caixa que trazia dentro um lindo console preto. Ate hoje considero o Mega Drive um dos consoles mais bonitos que já vi!
Nunca tive um Mega Drive, mas meu tio tinha e um amigo de escola também. Joguei muito no Mega Drive dos outros e conheço vários jogos dele por isto, o jogo dele que eu mais gostava na época era o Sonic 2 com aquela cores vivas e hipnotizantes, jogando com Sonic e seu amigo Tails. Os giros e loops que o Sonic dava no jogo eram incríveis, mas as fases bônus com aquele efeitos de rotação era cosia de outro mundo para mim, pois nunca tinha visto nada parecido antes em um videogame, sem falar da incrivel velocidade do Sonic no jogo, já que o Mega Drive tinha um processador muito rápido para a época e que fazia jogos rodarem liso no console, o que era muito bom. Minha parte favorita do jogo Sonic 2 era a fase dos cassinos (Casino Night Zone) com aquela incrivel trilha sonora, me pegava imaginado sobre aquele cenário da cidade ao fundo com aquele céu estrelado junto com o tema de cassinos e pinball na fase, achava e ainda acho uma das melhores fases deste jogo.
Me lembro que quando já éramos adolescentes eu comprei um PlayStation para mim e meu irmão comprou para ele um Nintendo 64. Já podíamos cada um comprar o seu console ao invés de comprarmos um único videogame para ambos, como era quando começamos a juntar dinheiro para comprar o nosso primeiro videogame. E sempre foi assim por muito tempo, juntando dinheiro e consertando aparelhos eletrônicos e negociando com os clientes sobre o valor do conserto, mas se eu fosse depender do meu pai eu nunca teria tido um videogame na minha vida.
Ate hoje fico sem acreditar quando alguém me fala que ganhou dos pais um videogame de presente na época, porque tinha tirado nota boa ou era aniversario. Pois na minha casa tirar nota boa era mais que nossa obrigação (sem receber recompensa por isto) e no dia do meu aniversario nem presente eu chegava a ganhar (como eu disse dar presentes não era algo que meu pai e minha mãe fariam). Natal nem se fala, pois nunca comemoramos o dia do Natal na minha casa, pois esta data era apenas um dia como outro qualquer para minha família, pelo menos eu não fui enganado com a mentira do lúdico Papai Noel.
Creio que muitos aqui devem estar pensando que meu pai era ruim ou não amava os filhos por não presentear, mas digo que ele foi um ótimo pai mesmo não nos dando presentes (coisas materiais), ele nunca se fez ausente nas nossas vidas. Quando saia para algum canto para visitar algum amigo ou parente ele me levava na sua bicicleta. E sempre trabalhou para nos dar o que comer e vestir sem falar da educação que ele sempre via como prioridade nas nossas vidas, apesar do jeito dele serio, comigo ele sempre foi brincalhão e muito alegre. Hoje vejo muitos pais que dão videogames de ultima geração ate tabletes e brinquedos caros, mas que ao mesmo tempo são ausentes e não parecem estar muito presentes na vida de seus filhos, sem falar das crianças mimadas que ficam bravas quando não ganham o que querem.
Aí vejo que meu pai não estava tão errado assim, ele meio que ensinou para mim e meu irmão a irmos atrais do que realmente queiramos e conquistar por nós mesmo e não ficar esperando que alguém desse algo para nós, ou depender dos outros para ter alguma coisa.
Apesar dos consoles terem feito grande parte da minha vida de jogador, eu tenho uma grande preferência mais pelos Arcades, que na época eram o que tinham de melhor e sempre traziam grandes novidades sem falar que custava apenas algumas moedas (mas claro que diferente de um jogo de videogame, quando se perdia na maquina de Arcade e levava um "GAME OVER" ali acaba sua jogatina e diversão a não ser que você tivesse mais dinheiro).
Sou escritor gosto de escrever sobre temas variados de fantasia até ficção científica. Por causa do meu gosto por games eu quando criança procurava em revistas de games e em programas de TV que falavam sobre o assunto, pois eu queria saber tudo que tivesse relacionado a games. Enfim é a primeira vez que participo de um site, então vou me esforçar para sempre trazer bons conteúdos aqui para o Gamer Desconstrutor!
Pois meu pai nunca foi de gastar dinheiro comigo com presentes nem nada do tipo e com videogame muito menos. Mas meu pai sempre trabalhou com aparelhos eletrônicos então ele ensinou meu irmão mais novo (e tentou me ensinar) a consertar aparelhos domésticos. Eu era o que dava ideia para meu irmão ir consertar os aparelhos domésticos dos vizinhos para juntarmos dinheiro e comprar nosso primeiro videogame. Consertávamos de radinhos de pilhas a ventiladores e dai passamos para TVs, só que demorou quase uns dois anos para conseguirmos comprar um videogame.
Mas cobrávamos um preço determinado aos clientes para eles não darem uma de espertos com a gente só porque éramos crianças e acabar pagando um valor bem menor, pois ou eles pagavam o preço que nos pedíamos ou eles iam comprar um aparelho novo e que sairia mais caro (pois aonde morávamos não tinha minguem na região que consertasse aparelhos eletrônicos). O primeiro console que comprei foi da Nintendo e o jogo como Super Mario Bros 3 foi o jogo que mais joguei na época e gosto muito deste jogo ate hoje.
Quando joguei este jogo pela primeira vez num videogame que eu comprei junto com meu irmão, senti muita alegria e satisfação de um sonho realizado que nos mesmo conquistamos na época. |
Já com o videogame comprado tivemos que juntar dinheiro para comprar os jogos, levávamos uns 4 ou ate 6 meses para juntar dinheiro e poder comprar um jogo, e cliente não era o que faltava na época. Já com a quantia certa de dinheiro eu pegava a bicicleta que era do meu pai e ia ate a loja de games comprar o jogo. Era a coisa que eu mais gostava de fazer, que era ir a loja de games, pois lá sempre tinha novidades e com prateleiras lotadas de jogos um mais legal que o outro (muitas opções, mas uma única escolha)!
Lembro me de uma vez ao entrar nesta loja e ver uma caixa grande (pelo menos era grande para mim na época) que tinha o Mega Drive estampado nela. Queria muito compra-lo, mas eu tinha dinheiro apenas só para um jogo e não para um console novo e mais caro. Sem cotar que levaríamos mais tempo para juntar dinheiro e comprar aquele poderoso 16Bits da fabricante SEGA. Mas eu fiquei olhando aquela caixa que trazia dentro um lindo console preto. Ate hoje considero o Mega Drive um dos consoles mais bonitos que já vi!
Como não se admirar com um videogame lindo destes? Ele é perfeito e com estas cores chamativas junto com este designer, que o tornam realmente bonito e chamativo. |
Me lembro que quando já éramos adolescentes eu comprei um PlayStation para mim e meu irmão comprou para ele um Nintendo 64. Já podíamos cada um comprar o seu console ao invés de comprarmos um único videogame para ambos, como era quando começamos a juntar dinheiro para comprar o nosso primeiro videogame. E sempre foi assim por muito tempo, juntando dinheiro e consertando aparelhos eletrônicos e negociando com os clientes sobre o valor do conserto, mas se eu fosse depender do meu pai eu nunca teria tido um videogame na minha vida.
Ate hoje fico sem acreditar quando alguém me fala que ganhou dos pais um videogame de presente na época, porque tinha tirado nota boa ou era aniversario. Pois na minha casa tirar nota boa era mais que nossa obrigação (sem receber recompensa por isto) e no dia do meu aniversario nem presente eu chegava a ganhar (como eu disse dar presentes não era algo que meu pai e minha mãe fariam). Natal nem se fala, pois nunca comemoramos o dia do Natal na minha casa, pois esta data era apenas um dia como outro qualquer para minha família, pelo menos eu não fui enganado com a mentira do lúdico Papai Noel.
Pais que dava presentes para os filhos! Para mim era o mesmo que acreditar em Papai Noel, passa ate na TV, mas no mundo real isso não existe. Pelo menos não para mim. |
Creio que muitos aqui devem estar pensando que meu pai era ruim ou não amava os filhos por não presentear, mas digo que ele foi um ótimo pai mesmo não nos dando presentes (coisas materiais), ele nunca se fez ausente nas nossas vidas. Quando saia para algum canto para visitar algum amigo ou parente ele me levava na sua bicicleta. E sempre trabalhou para nos dar o que comer e vestir sem falar da educação que ele sempre via como prioridade nas nossas vidas, apesar do jeito dele serio, comigo ele sempre foi brincalhão e muito alegre. Hoje vejo muitos pais que dão videogames de ultima geração ate tabletes e brinquedos caros, mas que ao mesmo tempo são ausentes e não parecem estar muito presentes na vida de seus filhos, sem falar das crianças mimadas que ficam bravas quando não ganham o que querem.
Aí vejo que meu pai não estava tão errado assim, ele meio que ensinou para mim e meu irmão a irmos atrais do que realmente queiramos e conquistar por nós mesmo e não ficar esperando que alguém desse algo para nós, ou depender dos outros para ter alguma coisa.
Apesar dos consoles terem feito grande parte da minha vida de jogador, eu tenho uma grande preferência mais pelos Arcades, que na época eram o que tinham de melhor e sempre traziam grandes novidades sem falar que custava apenas algumas moedas (mas claro que diferente de um jogo de videogame, quando se perdia na maquina de Arcade e levava um "GAME OVER" ali acaba sua jogatina e diversão a não ser que você tivesse mais dinheiro).
Sou escritor gosto de escrever sobre temas variados de fantasia até ficção científica. Por causa do meu gosto por games eu quando criança procurava em revistas de games e em programas de TV que falavam sobre o assunto, pois eu queria saber tudo que tivesse relacionado a games. Enfim é a primeira vez que participo de um site, então vou me esforçar para sempre trazer bons conteúdos aqui para o Gamer Desconstrutor!
Opa! Excelente texto, meu amigo!
ResponderExcluirObrigado, Yoz! ^^
ExcluirA entrada do amigo Samurai Nihon enriquecer ainda mais este site! Parabéns pelo ingresso!
ResponderExcluirPara quem ainda não o conhece bem, o Nihon é membro ativo (um dos mais ativos, inclusive), da comunidade Retro Gamers Brasil do Google+. Suas postagens e seus comentários no grupo são sempre excelentes, de grande conteúdo, principalmente quando o assunto é jogos japoneses e consoles de 3ª geração. Se você é entendido em certa plataforma, como eu sou em Master System ou Dreamcast, poderá conversar de igual para igual com ele ou mesmo perguntar sobre novas coisas. Um bom amigo que sabe valorizar as postagens dos outros e segue à risca o conceito de "compartilhar conhecimento" que a Internet propõe, sem perder tempo com firulas.
Muito bacana sua história, cara, parabéns mais uma vez! É bom ter alguém com tanto conhecimento sólido e disciplina gerando conteúdo sobre nosso assunto favorito.
E se alguém duvida do que estou falando, aguardem os próximos textos do Nihon. E vão ver a grande qualidade de seu trabalho.
Obrigado, Glefferson! ^^
ExcluirParabéns por ter entrado no time!
ResponderExcluirEstava bem ansioso pela sua entrada neste blog, já que você, Samurai Nihon, sempre na comunidade Retro Gamers Brasil aparecia com textos bem completos e sinceros. Boa sorte e bom trabalho!
Obrigado, Gustavo! ^^
ExcluirMuito bacana sua história mano. Já vi vários caras começando uma história como a tua, falando dos pais que não davam as coisas que queriam, mas poucos deles reconheceram o lado bom de seus pais, e que criar uma criança não é só entupir elas de coisas. E sim, o Mega Drive é o console mais bonito que existe =)
ResponderExcluirObrigado, Velberan! ^^
ExcluirMuito legal seu post introdutório, Samurai Nihon! Achei bacana sua história também. Acho que muitos pais hoje em dia acham que dar dinheiro e presentes pros filhos é o mesmo que dar amor, e não se importam de passar tempo com eles. Ansioso pra ver os próximos posts!
ResponderExcluirObrigado Filipe! ^^
ExcluirAew manolo gostei da história, manda ver e mostre suas experiências no mundo dos games com a gente =D
ResponderExcluirObrigado Juan! ^^
Excluircomigo tbm foi assim apesar de que meu pai com certeza me daria se eu pedisse ele sempre tinha palavras firmes a cerca disso que o que vc compra é seu se eu comprar eu vou poder regular e ate tirar de vc se achar necessário, eu sempre trabalhei o meu master system eu comprei com dinheiro que eu ganhava carregando compras no super mercado, o mesmo com meu snes, logo quando começou a febre dos pcs eu pedi a meu pai ele me pôs num curso (ainda com o Windows 95) eu me interessei além de aprender a usar aprendi a consertar na época ganhava muito bem comprei meu primeiro pc e comecei a vender cds de ps1, que saia muito ja que era febre do ps1, abri uma locadora com um amigo que não durou muito, briga de amigos mais não inimizade ele comprou os consoles na minha mão e com o dinheiro abri uma lan house, depois de um tempo fiz outros cursos de manutenção tanto em pcs quanto notebook o que trabalhava muito ate 2012 eu tenho uma loja com meu amigo da locadora hj agente ainda tem como foco principal a manutenção de micro mais como o mundo evolui hj o trabalho e mais voltado a smartphones. nisso agente tira que as crianças hj em dia não dão valor ao que tem, la eu vejo muitos tables chegando repetidas vezes são deixados na mão de crianças e elas simplesmente quebram como se não fosse nada, meu master tinha um altar so pra ele com oferendas e tudo pra evitar ao máximo dar problema prq eu sabia a dificuldade e quanto custava
ResponderExcluirÉ realmente as criança de hoje não dão muito valor as coisas que ganham, mas isto é porque os pais vive dando presentes para seus filhos, então a criança vê aquilo como algo sem muita importância já que vem fácil para ela e qualquer coisa os pais compram outro novo. Mas é como meu pai sempre diz: Só se da valor as coisas quando não tem. Eu e você tivemos que conseguir nossos videogames por nós mesmos e com muito esforço já que era algo que realmente queríamos, é como você mesmo disse um videogame era difícil de adquirir e custava caro na época, então sabíamos dar valor ao que tínhamos. Fiquei feliz de saber da sua historia! ^^
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